Em mato sem cachorro
Desde que estourou a atual crise política no Brasil, com as primeiras denúncias do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), os parlamentares que apareciam no noticiário como beneficiários das propinas de Marcos Valério não tinham mesmo muita escolha: ou renunciavam e pagariam o preço de um crime confessado, ou enfrentariam o processo no Conselho de Ética correndo o risco de cassação.
Valdemar da Costa Neto (PL), Severino Cavalcanti (PP) - que exigia proprina de restaurante - José Borba (PMDB) e Paulo Rocha (PT) preferiram apostar na complacência do eleitor e renunciaram. Os demais, no entanto, como João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara, Prof. Luizinho e João Magno, todos do PT, e os demais do PP, PL e PFL já acreditam que serão inocentados pelos colegas no Plenário. Estão num mato sem cachorro, uma vez que nem mesmo o Presidente Lula acredita na inocência desses parlamentares.
Uma coisa é certa: mesmo com a cassação desses deputados, incluindo a do Roberto Jefferson e a possivel cassação do ex-todo poderoso José Dirceu (PT) e a renúncia dos outros que se acorvadaram, o brasileiro está é depcionado com o Governo Lula e o jeito de governar do PT.
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