O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), será o articulador político do governo. Essa função era do titular da Secretaria de Relações Institucionais, que deverá ser extinta com a saída de Pepe Vargas (PT-RS) do posto. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira, 7, pela presidente Dilma Rousseff.
Como vinha tendo problemas na relação política, sobretudo, com o Congresso Nacional, a presidente Dilma resolveu convidar o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), visando agradar a cúpula peemedebista. Só que isso não aconteceu. Ao contrário, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rechaçaram a nomeação, afirmando, inclusive, que Eliseu Padilha não seria uma indicação do partido e, sim, "um ministro da cota do governo).
Agora, o governo espera que o vice-presidente, Michel Temer, possa acalmar os ânimos entre governo e parlamentares. Durante a sessão de hoje, que ainda transcorre na Câmara, líderes do governo, ao mesmo tempo em que elogiam o trabalho do petista Pepe Vargas, afirmam também esperar que o clima melhore com a articulação política sendo comandada pelo peemedebista Michel Temer. O vice-presidente tem sido um bom parceiro do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nas negociações do ajuste fiscal com o Congresso.
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