PF indicia irmão e prende compadre de Lula
O trabalho que a Polícia Federal vem realizando nos últimos meses é digno de elogios de todos os brasileiros. A cada dia surge uma nova operação e o país é surpreendido por novos escândalos. O problema é que como aconteceu nas Operações Furacão e Navalha, quando a PF prendeu dezenas de pessoas, apreendeu dinheiro e carros importados, o resultado, pelo menos até agora, é que a maioria já está solta e, com certeza, praticando outros crimes.
O negócio agora voltou-se mais uma vez para o lado do presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT), que teve mais um compadre envolvido em problemas com a polícia. Trata-se de Dario Morelli Filho, que trabalhava na Saned (Companhia de Saneamento de Diadema), onde ocupava o cargo de assessor técnico. Morelli foi preso ontem pela Polícia Federal durante a operação Xeque-Mate sob a acusação de corrupção ativa e formação de quadrilha. Na operação, a Polícia Federal prendeu 77 pessoas nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rondônia e Minas Gerais. A prefeitura de Diadema informou que Dario Moreli foi exonerado nesta terça-feira.
Nessa mesma operação, a PF realizou também busca e apreensão na casa de Genival Inácio da Silva (foto), em São Bernardo do Campo. Genival, mais conhecido como "Vavá", é o irmão mais velho do presidente Lula. Contra Vavá não havia mandado de prisão.
Segundo a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários de MS, as 77 pessoas detidas são acusadas de envolvimento em crimes como contrabando de peças para máquinas caça-níqueis, corrupção e tráfico de drogas. A operação surgiu de dois inquéritos policiais. O primeiro tinha por objetivo apurar a prática de contrabando e descaminho de componentes eletrônicos para a utilização em máquinas caça-níqueis. Já o segundo inquérito policial apurava a corrupção de policiais civis e seu possível envolvimento com tráfico de drogas no Estado do Mato Grosso do Sul.
Indagado, na Índia, onde econtra-se em viagem oficial, sobre o envolvimento do irmão e do cunhado, o presidente Lula disse acreditar na inocência do irmão Vavá e aproveitou para elogiar mais uma vez o trabalho da Polícia Federal. "Se tem ordem judicial, a Policia tem que cumprir. É preciso, porém, que seja um trabalho independente e sem exageros, para que não se puna nenhum inocente. Agora, haverá um inquérito e que os culpados sejam punidos, indo para a cadeia", disse Lula.
O problema do PT é que o partido mudou a sua história depois que chegou ao poder. Seus "aloprados", como definiu o próprio presidente Lula, depois do famigerado dossiê contra os tucanos, deram um zoon na forma de fazer corrupção neste país. Veja bem que em todas as operações ou investigações da Polícia Federal, desde o dia 13 de fevereiro de 2003, quando o Brasil conheceu Waldomiro Diniz, sempre têm petistas de alta patente envolvidos na encrenca. Por que será que as autoridades não fazem a vontade de Lula e não colocam na cadeia todos esses aloprados, petistas ou não petistas?
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