Crise hídrica: Prefeitos paulistas vão criar um Comitê de Crise

Dezenas de prefeitos da região Metropolitana da Grande São Paulo, incluindo os prefeito da Capital, Fernando Haddad, e de Osasco, Jorge Lapas,  presidente do CIOESTE (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste), se reuniram nesta quarta-feira, 28, em São Paulo, para discutir o problema da crise hídrica e também buscar solução, como a implantação de políticas que possam evitar o desperdício de água. O encontro, realizado na Praça das Artes,  no Centro da Capital,  contou também com a presença do secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Benedito Braga.

Durante a reunião, os  cerca de 30 prefeitos decidiram que vão criar um Comitê de Crise, para juntos, discutirem as medidas a serem implantadas para amenizar os problemas causados pela falta d´água, como o abastecimento que é de responsabilidade da Sabesp, cuja empresa não participou desta primeira reunião.  Além do Comitê de Crise, os prefeitos discutiram ainda um plano de contingência e a criação de leis municipais para coibir o desperdício de água.

Conforme ficou decidido pelos prefeitos , o Comitê de Crise contará com representantes das concessionárias responsáveis pelo abastecimento , do governo estadual e dos municípios através de todos os Consórcios Intermunicipais da região Metropolitana. Todos os prefeitos presentes falaram sobre o problema e deram sugestões no sentido de amenizar as consequências  da crise. Como já vem fazendo há meses, o prefeito de Osasco ressaltou a necessidade de toda a população economizar no consumo, mas, também cobrou da Sabesp quanto à execução de obras para aumentar a capacidade de armazenamento dos reservatórios.  

Nesta terça-feira, 27,  o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, deixou toda a população paulista preocupada, ao afirmar que o rodízio poderia chegar a cinco dias sem água por semana. Os prefeitos revindicam também que o Governo do Estado seja mais transparente quanto à situação do abastecimento e à possibilidade de racionamento, a fim de que a população não seja pega de surpresa. 

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