sexta-feira, abril 10, 2015

Lava Jato prende ex-deputados federais

Dentre os detidos, está André Vargas, (ex-PT-PR), cassado em dezembro de 2014 

 
Pedro Corrêa, Luiz Argôlo e André Vargas
Em sua 11ª etapa, denominada de "A Origem", a Operação Lava Jato da Polícia Federal prendeu três ex-deputados federais foram presos nesta sexta-feira, 10, nas  regiões Sul, Sudeste Centro Oeste e Nordeste. Os ex-parlamentares detidos são André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo (ex-PP e atual Solidariedade-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), que já havia sido condenado pelo mensalão.
 
 
Essa fase da Lava jato foi realizada no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco e Ceará. Foram detidos também Leon Vargas, irmão de André Vargas, Elia Santos da Hora, secretária de Argôlo, Ivan Torres, apontado como Laranja de Corrêa, e Ricardo Hofman, diretor de uma agência de publicidade.


No total, 80 policiais federais trabalharam na operação de hoje para cumprirem 32 mandados judiciais, sendo sete mandados de prisão, nove mandados de condução coercitiva e 16 mandados de busca e apreensão em todos esses estados citados.


Nesta etapa, a Polícia Federal investiga os crimes de organização criminosa, formação de quadrilha, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em licitações, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência envolvendo três grupos de ex-agentes políticos. E a investigação vai além do que já foi apurado no escândalo da Petrobras.


Segundo a PF, as investigações também desvios de recursos ocorridos em outros órgãos da administração pública federal, como o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. Também na operação de hoje, a Justiça Federal do Paraná decretou  o sequestro de um imóvel de alto padrão, em Londrina, cidade onde o doleiro Alberto Youssef iniciou sua atuação nesses desvios de dinheiro público.


Todos os presos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.


Sobre o ex-deputado André Vargas, as investigações o acusam de relação com o doleiro Alberto Youssef, principalmente, no crime de lavagem de dinheiro. Além de centenas de ligações telefônicas interceptadas entre os dois, a suspeita é de que Vargas trabalhava em favor da rede articulada pelo doleiro, para a qual ele fazia lobby para o laboratório Labogen junto ao Ministério da Saúde. O Labogen é de propriedade  de Leonardo Meirelles, réu da Lava Jato. A PF descobriu também fortes ligações dos outros dois ex-deputados com Alberto Youssef.


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