Nos últimos 20 anos, o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), do Brasil cresceu 47,5%, conforme o "Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil 2013", divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). E de acordo com esses dados, mais uma vez, São Caetano - Grande ABC na região Metropolitana de São Paulo - foi a cidade brasileira que continua em primeiro lugar. Já na outra ponta, quem ficou com o pior índice de IDHM foi a cidade de Melgaço (PA).
São três os indicadores de desenvolvimento humano que compõem o IDHM: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). A classificação do IDHM geral do Brasil mudou significativamente nesses últimos 20 anos, passando de "muito baixo" (0,493), em 1991 para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010.
Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para essa subida no período de 1991 a 2013 foi o longevidade, com 0,816 (muito alto), seguido pela renda 0,739 (alto) e por educaçã, 0,637 (médio). Mas, apesar de ser o índice mais baixo entre os indicadores, educação foi o indicador que mais cresceu nesse período de 20 anos: foi 0.279 para 0,637, o equivalente a um crescimento de 128%.
Das 50 cidades mais bem avaliadas no IDHM, 28 encontram no estado de São Paulo. Os dados demonstram também que as regiões Sul e Sudeste continuam com os mais altos índices de desenvolvimento humano, enquanto que os índices mais baixos continuam sendo registrado nas regiões Norte e Nordeste.
As regiões Sul e Sudeste têm a maioria dos municípios na faixa de “alto desenvolvimento humano”, 64,7% e 52,2%, respectivamente. Já no Centro-Oeste e no Norte, a maioria dos municípios é considerada como “médio desenvolvimento”: 56,9% e 50,3%, respectivamente. E, apesar da evolução no indicador da renda, o Nordeste ainda tem 61,3% dos municípios na faixa de “baixo desenvolvimento humano”.
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