Paulo Souto, Aécio Neves, ACM Neto e Geddel Vieira Lima
Mesmo que sejam fatos que ainda não lhe tragam vantagem na corrida eleitoral, como mostram as pesquisas eleitorais, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República, comemora os apoios que vem recebendo de dissidentes do PMDB, principal aliado do governo Dilma Rousseff (PT). E um desses apoios foi selado nesta segunda-feira, 14, na Bahia, estado governado pelo petista Jaques Wagner. Com muita festa em Salvador, Aécio Neves selou a aliança da oposição formada pelo PSDB, DEM e o PMDB estadual, sob a liderança do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima.
Geddel pretendia concorrer ao governo do Estado, mas, acabou abrindo mão para apoiar Paulo Souto (DEM) com o tucano Joaci Goes como vice. Pelo acordo oficializado hoje, Geddel Vieira Lima será o candidato da oposição ao Senado. E esse gesto do peemedebista foi elogiado por Aécio Neves. “Essa é a mais bem sucedida aliança feita em todo o Brasil até agora. O gesto de despreendimento de Geddel escreve uma das belas histórias políticas do País”, festejou o tucano. O evento contou também com a presença de ACM Neto (DEM), prefeito de Salvador.
Outro apoio do PMDB para a candidatura tucana vem do Rio de Janeiro. Apesar das afirmações do ex-governador Sérgio Cabral Filho e do atual Luiz Fernando Pezão, candidato à reeleição, garantindo que vão pedir votos pela reeleição de Dilma, o presidente do PMDB fluminense anunciou o apoio da legenda para Aécio Neves. Assim, mesmo que os apoios fiquem divididos no Rio de Janeiro, para Aécio isso ainda é vantajoso, uma vez que o PSDB não tem um nome forte para ser candidato no estado.
Petrobras
Ainda em Salvador, Aécio Neves não perdeu a oportunidade para alfinetar o governo no caso Petrobras, afirmando que “o governo federal está à beira de um ataque de nervos”. Após afirmar que vai ao STF nesta terça-feira, 15, solicitar uma liminar a favor da CPI exclusiva para investigar a Petrobras, Aécio disse que vai “reestatizar” a empresa. “Diziam que a gente ia privatizar a Petrobras, mas o que eu quero é reestatizar a Petrobras. Quero tirá-la das garras de um partido que a ocupou para fazer negócios e entregá-la, novamente, aos interesses maiores da população brasileira”, finalizou Aécio Neves.
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