Por Renato Ferreira - Jornalista
No próximo domingo, dia 7, em todas a cidades, grandes e pequenas, como em todos os vilarejos deste país, algum grupo estará nas ruas comemorando a Independência do Brasil. Independência esta conquistada em 7 de Setembro de 1822, com o Grito de INDEPENDÊNCIA OU MORTE, proferido por D. Pedro I às margens do riacho do Ipiranga, em São Paulo.
Portanto, são 192 anos de Independência da antiga colônia de Portugal, que estarão sendo comemorados neste 7 de Setembro de 2014. São comemorações, como eu disse, das mais simples lá nos mais distantes rincões do sertão brasileiro, onde abnegados professores estarão à frente de alguns alunos com as suas alegres e inocentes fanfarras, até aos grandes e belos desfiles cívico-militares, realizados nas grandes capitais do país.
Com certeza, a essa altura, além dos últimos ensaios nos quartéis das Forças Armadas e das corporações de Segurança, com os soldados e oficiais limpando seus equipamentos e preparando as fardas, como os últimos ajustes nos pátios dos colégios e nas salas de aula, também os pequenos alunos devem estar ansiosos para chegar o domingo, quando eles estarão na avenida para contar e mostrar ao público algum fato ligado à sua comunidade e à Independência do mais lindo país do mundo: o nosso querido BRASIL.
Pena que a comemoração do 7 DE SETEMBRO e a festa cívica dos brasileiros se resumem, hoje, a poucas datas ou eventos públicos, como o Dia 7 de Setembro. Lembro-me como se fosse hoje da alegria que sentia neste dia. Só que diferente de hoje, há cerca de 30 ou 40 anos, esse patriotismo e o amor às cores verde e amarelo eram rotina nas escolas brasileiras, entidades frequentadas apenas por professores, alunos, funcionários e a comunidade preocupada com o ensino de seus filhos.
Todos os dias, ou no mínimo, uma vez por semana, todos os alunos, perfilados no pátio da escola, cantavam o Hino Nacional. Também em filas, adentravam às salas de aula, onde o professor era respeitado como pai e mãe. Até porque, o professor é, ou deveria ser considerado a mais importante autoridade de um país que se preza. Tínhamos no currículo a disciplina de OSPB (Organização Social e Política do Brasil). Eu, particularmente, acho que ninguém deixou de ser cidadão do bem por aprender Organização Social e Política. Ao contrário. Infelizmente, hoje, as escolas têm outros frequentadores, como marginais, assaltantes e traficantes. E alguém, não sei por qual razão, achou melhor tirar OSPB do currículo escolar, como também proibir orações nas salas de aula.
Voltando à comemoração da INDEPENDÊNCIA, lá nos sertões e nas pequenas cidades, os desfiles são acompanhados por pessoas simples, pais e amigos, talvez, descalços, mas, orgulhosos por verem seus filhos desfilando sempre com a esperança de um país mais justo para todos. Enquanto nas metrópoles, os grandes e belos desfiles terão na plateia as mais altas autoridades responsáveis pelos destinos deste país mais justo, sonhado pelos brasileiros simples, mas, que também comemoram a nossa INDEPENDÊNCIA.
Salve o 7 DE SETEMBRO! Pois, sempre teremos algum motivo para comemorar.
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