Procurador pede a prisão dos amigos "aloprados" de Lula
No início da semana, ao tentar se livrar de qualquer maneira da encrenca em que o seu governo e o PT se meteram com a tentativa de compra do dossiê antitucano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificou os seus amigos petistas como "um bando de aloprados". Nesse bando, conforme já foi apurado, estão nada menos que o assessor especial do presidente Lula, Freud Godoy, e o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, além de outros petistas ligados ao Banco do Brasil e ao senador Aloisio Mercadante, candidato ao Governo de São Paulo. Lula disse também que a responsabilidade pela contratação dos "aloprados" é de Berzoini. Já Berzoini foi escolhido por Lula para coordenar a sua campanha reeleitoral.
Já na terça-feira, a Procuradoria da República de Mato Grosso determinou a prisão preventiva do ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, e mais cinco envolvidos no chamado "escândalo do dossiê". Além de Freud, o propcurador pediu a prisão do ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, o ex-analista de mídia da campanha do PT Jorge Lorenzetti, os petistas Valdebran Padilha e Gedimar Passos e o ex-secretário do Ministério do Trabalho, Oswaldo Bargas.É a primeira vez que é solicitada e autorizada pela Justiça a prisão de petistas diretamente ligados à campanha do presidente.
Veloso, Bargas, Lorenzetti e Freud são apontados como envolvidos na negociação dos documentos, apreendidos pela PF em Cuiabá no dia 14 com Paulo Roberto Trevisan, tio de Vedoin. Eles integravam o comitê de campanha à reeleição do presidente Lula. A Polícia Federal informou que somente vai poder cumprir a determinação da Justiça após a próxima quarta-feira, devido a legislação eleitoral. Desde a última terça-feira, conforme determina a legislação, nenhum eleitor pode ser detido ou preso. As exceções são a prisão em flagrante ou cumprimento de sentença condenatória por crime inafiançável.
EM TEMPO: Também na segunda-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) notificou o presidente Lula, o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, e o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos a respeito das investigações sobre sobre o caso dossiê. O TSE acatou solicitação do PSDB e do PFL que querem saber do envolvimento dessas autoridades com a tentativa de comprar os documentos que envolveriam os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin na fraude das ambulâncias. Os notificados têm o prazo de dez para se defender.
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