Não demorou muito para cair, por corrupção, o primeiro ministro do segundo Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após negar que tenha recebido dinheiro da empresa Gautama de Zuleido Vera, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau
(foto) não teve outra saída, senão entregar sua carta de renúncia ao presidente que a aceitou imediatamente. Rondeau era apadrinhado político dos senadores Renan Calheiros e José Sarney, ambos do PMDB.
Na carta de demissão, Silas Rondeau afirmou que é inocente e disse que sai para que a imagem do governo não seja afetada. Na Operação Navalha, a Polícia Federal mostrou imagens de uma secretária de Zuleido Vera entrando com uma mala no Ministério de Minas e Energia. A PF acredita que num envelope levado pela funcionária estavam R$ 100 mil, entregues a um assessor de Silas Rondeau. "Reafirmo minha completa e absoluta inocência em relação às denúncias levantadas contra minha pessoa na certeza de que tudo será esclarecido", disse o ex-ministro.
No primeiro mandato de Lula, quando foram instaladas diversas CPIs, dentre elas a dos Bingos e a do Mensalão, caíram três ministros - José Dirceu, Luiz Guschiken e Antônio Palocci - além de vários parlamentares que renunciaram sob acusações de corrupção. No caso mensalão, o procurador-geral da República, Antônio Fernandes de Souza denunciou 40 pessoas, incluindo ex-ministros, deputados e empresários, ao STF, classificando-os como "membros de uma quadrilha".
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