CPI recua e desiste de convocar Gurgel
Os governistas da CPI do Cachoeira recuou e não vai mais convocar para depoimento o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel. Eles queriam que o PGR explicasse porque não deu prosseguimento às investigações, em 2009, ano em que recebeu as primeiras informações sobre o envovimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
Diante da clara inconstitucionalidade em convocar o PGR, que se comparecesse, ficaria impossibilitado de autar como acusador dos envolvidos tanto nesse caso, como também no processo do mensalão, a maioria da CPI aprovou nesta terça-feira, 25, apenas o envio de um questionário ao Procurador para ele se manifestar por escrito.
Mas, a medida não satisfez a todos. O senador Fernando Collor (PTB-AL), um dos defensores da convocação de Gurgel e Claudia Sampaio, criticou a decisão do relator. "Fazer uma CPI para que o procurador responda por escrito? Não precisamos de uma CPI para isso. Vai virar uma casa de noca. Absolutamente não concordo com o requerimento", afirmou.
Por outro lado, a oposição rebateu: "Quem acha que o procurador prevaricou que proponha o impeachment dele", rebateu o senador Randolph Rodrigues (PSOL-AP), verbalizando a opinião de vários outros colegas que acusam Collor de usar a CPI para atingir a PGR e a imprensa como vingança por ter sido acusado quando presidente da República.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) disse se que a CPI insistir em convocar o procurador significará investigar "quem gritou: Pega ladrão e não o ladrão".
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