Sem pedido de desculpas e sem agressões verbais entre ministros. Assim foi a sessão desta quarta-feira, 21, do STF, que julga os embargos infringentes e embargos de declaração impetrados pelos 25 condenados na Ação Penal 470 o conhecido mensalão. Antes do início da sessão desta quarta, a expectativa era de que o clima poderia começar quente, como terminou a sessão de quinta-feira da semana passada após o arranca-rabo entre o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o vice-presidente, Ricardo Lewandowski.
Na ocasião, Barbosa não gostou de ver Lewandowski levantar uma questão em defesa do recurso do reú Bispo Rodrigues, ex-deputado Federal (PL-RJ). E os dois quase partiram para vias de fato, depois que Barbosa acusar Lewandowski de fazer chicana, termo que no meio jurídico significa tramóia, trapaça ou manobra capciosa. Lewandowski exigiu que Joaquim Barbosa pedisse desculpas, o que acabou não acontecendo, nem na semana passada e nem hoje.
Depois de um início tenso, quando os dois briguentos fizeram se referirams às desavenças da semana passada, afirmando que o episódio já foi superado, a sessão transcorreu de forma mais tranquila. E os ministros rejeitaram os embargos declaratórios apresentados à Corte pelo Bispo Rodrigues e pelos ex-funcionários do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane. Assim, sobe para 11 o total de réus que tiveram recursos rejeitados pelo STF na atual fase do processo do mensalão.
O julgamento dos recursos será retomado nesta quinta-feira, a partir das 14h, Deverão ser julgados os embargos de declaração apresentados à Corte pelo ex-publicitário e operador do mensalão, Marcos Valério, e pelo ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Até o momento, já tiveram recursos rejeitados pelo STF no processo do mensalão, Carlos Alberto Quaglia, Emerson Palmieri, Jacinto Lamas, Valdemar Costa Neto, José Borba, Romeu Queiroz e Roberto Jefferson.
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