quarta-feira, fevereiro 04, 2015

Petrobras sem Graça


Na manhã desta quarta-feira, 4, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, renunciou ao cargo. Com ela, mais cinco diretores da companhia também deixaram seus cargos. Conforme informações da empresa,  novos executivos serão eleitos em reunião do Conselho de Administração marcada para sexta-feira, dia 6. Até ontem, mesmo depois da publicação de notícias sobre a saída de Graça Foster, inclusive, aqui no Mais Notícias, o Palácio do Planalto negava a informação, que acabou sendo confirmada nesta manhã.


O anúncio sobre a saída de Foster foi feito através de um pequeno comunicado no site da estatal. Veja, aqui, a íntegra da nota da Petrobras:


"Rio de Janeiro, 04 de fevereiro de 2015 – A Petrobras informa que seu Conselho de Administração se reunirá na próxima sexta-feira, dia 06.02.2015, para eleger nova Diretoria face à renúncia da Presidente e de cinco Diretores."


Na terça-feira, 3, a saída de Graça Foster começou a ser tradada entre ela e a presidente Dilma Rousseff numa reunião no Palácio do Planalto. Ontem também, logo após as primeiras notícias sobre a demissão de Foster, as ações da empresa dispararam na Bolsa de Valores. 


A saída de Graça Foster e de toda a diretoria da Petrobras acontece num momento tenso da política brasileira e em meio às investigações de um escândalo bilionário de corrupção na empresa. Depoimentos dos primeiros envolvidos na Polícia Federal dão conta do envolvimento dos ex-diretores da empresa estatal. em casos de pagamento de propinas por parte dos empresários e de super faturamento em diversas obras da Petrobras.


Segundo informações, o governo busca, agora, um executivo para dirigir a estatal. Esse executivo deve, preferencialmente, ser ligado ao setor de petróleo, segundo uma fonte do governo. Para o Palácio do Planalto, um executivo com esse perfil será essencial para recuperar a imagem da Petrobras. 


O governo espera também definir rapidamente os nomes da nova diretoria, que terá a missão de apresentar o balanço do quarto trimestre auditado até o fim de abril. Esse balanço já deverá contar as baixas contábeis necessárias devido ao escândalo de corrupção.


Acompanhe Renato Ferreira também no site TV Mais Notícias: www.tvmaisnoticias.com.br 

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