sábado, janeiro 07, 2006

Sem dinheiro, PT retém verbas estaduais

Depois da farra do caixa dois do PT, comandado pelo "inocente" Delúbio Soares, fato que acabou resultando no valerioduto, mensalão e em CPIs, o Partido dos Trabalhadores mostra mais uma vez que não está bem financeiramente. Há poucos meses, o partido, que sempre defendeu o direito à greve, para trabalhadores descontentes, teve que enfrentar uma greve de seus próprios funcionários pela falta de pagamento dos salários.
Agora, a direção nacional radicalizou: para pagar suas dívidas mais imediatas, o comando petista dediciu pela retenção integral da verba do fundo partidário destinada aos Diretórios Estaduais. Serão retidas as verbas de dois meses: dezembro e janeiro. Isso significa um valor em torno de R$ 1,8 milhão. Segundo o secretário nacional de Finanças, Paulo Ferreira, se o partido não tomasse essa decisão, ele correria o risco de perder o direito ao fundo partidário, cujo valor atual é deR$ 22,4 milhões anuais. Além da retenção das cotas, a direção nacional também confiscará um percentual do valor repassado mensalmente a cada diretório, o que vai acabar deixando esses diretórios numa situação dificílima. Resta saber, como e onde o PT irá buscar verbas para encarar as eleições de outubro. Com certeza, os filiados, com cargos públicos comissionados serão "convidados" a contribuirem com um percentual maior. O que o povo espera é que não apareça um novo Delúbio Soares, mestre em fazer empréstimos bancários sem avalistas e arrecadar dinheiro não contabilizado para campanhas eleitorais.

Acesse também: www.noticiasdepaz.com.br

2 Comentários:

Às janeiro 10, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Acho que muitos jornalistas estão preocupados é com a já certa reeleição do presidente Lula. Podem ficar despreocupados. O PT já puniu quem errou dentro do partido e novamente partirá unido para reeleger Lula e eleger muitos governadores como o de São Paulo

 
Às janeiro 10, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Que me desculpem os petistas. Mas, antes das eleições de 2004, e também nas eleições de 2002, o que víamos era um partido que, pelo menos, apresentava-se com muito dinheiro.
Não faltavam, por exemplo, grandes shows com os artistas mais caros do pais e cabos eleitorais espalhados por todas as esquinas. Só que não sabíamos que tudo era proviniente do caixa dois. Agora, tudo está esclarecido e, é claro, o partido tem que pagar suas contas. E os credores tem mesmo é que cobrarem ou colocarem o PT no pau.

 

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