quarta-feira, dezembro 28, 2005

Mais um escorregão de Lula ou um recado direto para Suplicy?

Ja virou rotina o presidente Lula fazer uso de metáforas para falar de seu governo ou criticar a oposição. Em sua recente visita à cidade Osasco, dia 23 de dezembro, não foi diferente. Lula comparou mais uma vez a sua equipe de trabalho com um time de futebol - seu tema preferido - só que uma de suas metáforas não passou despercebida pelo tema escolhido e pelas circunstâcias.
Em determinado momento do discurso, Lula saiu com essa: "A oposição está nos criticando porque está com inveja. Todos estão vendo que estamos melhorando a vida dos brasileiros. Não há nada pior para um ex-marido do que ver a ex-mulher feliz ao lado do novo companheiro". Essa comparação de Lula não teria nada de anormal, se ao seu lado não estivessem, simplesmente, o senador Eduardo Suplicy e a sua ex-mulher Marta Suplicy.
Na opinião de alguns, Lula falou sem nenhuma intenção de atingir o "correligionário" Suplicy. Outros, porém, acreditam que Lula fez a comparação justamente porque Eduardo Suplicy, apesar de ser do PT, tem sido um dos mais atuantes membros da CPI que investiga o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, fato que não agrada nem um pouco a cúpula petista.
Enquanto Lula fazia a comparação do marido abandonado com a sua administração, Suplicy e Marta olhavam para todos os lados, menos um para o outro e, com certeza, pedindo a Deus que a festa terminasse o mais rapidamente possível. Foi visível o constrangimento de ambos.

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1 Comentários:

Às dezembro 31, 2005 , Anonymous Anônimo disse...

O senador Suplicy é um homem de rara elegância no trato pessoal e profissional. É leal ao seu partido como é leal com os seus amigos, com a família, com a ex-mulher (aliás, poucos ex-maridos teriam a sua elegância e espírito elevado). É muito bonito vê-los juntos porque as qualidades que distinguem o senador da maioria dos homens ficam ainda mais evidenciadas. E a ex-prefeita Marta faz muito bem em ter o senador Suplicy ao seu lado. Ela não poderia ter um amigo mais leal, elegante e digno.
Se educação, elegância e preparo intelectual fosse o gosto da maioria, e não o contrário, ele teria sido o Presidente da República. Mas, infelizmente, o Brasil está muito longe disto. gisele.jorn@uol.com.br

 

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