sábado, janeiro 07, 2006

Tapar buraco com chuva? Tinha que ser no Brasil

Mostrando que não está preocupado com a integridade física do brasileiro e, muito menos, com o destino do dinheiro público, o Governo Federal começa nesta segunda-feira as obras de tapa-buracos nas rodovias federais do País. Se estivéssemos num país de governantes sérios, é claro, essas obras, mesmo que fossem apenas de emergência, teriam sido realizadas logo depois das chuvas de março de 2005, e não agora, em plena temporada de fortes chuvas em quase todo o Brasil. Realizar obras de recapeamento agora, é a mesma coisa que pegar esses R$ 440 milhões e jogá-los diretamente no ralo.
Mas, infelizmente, essa prática ja virou rotina no Brasil. O governante passa os três primeiros anos apenas reclamando do sucessor e fazendo promessas, para realizar as obras "essenciais", como alegam agora os governistas, somente no último ano da administração, com o objetivo único de impressionar os eleitores. Mas, como escrevemos na nota postada no dia 31 de dezembro, sob o título: "Buracos nas estradas e crateras nas urnas", essas obras paliativas e realizadas debaixo de chuva pelo Governo Lula, além de não resolver os graves problemas de nossas estradas, poderão significar, isto sim, grandes crateras eleitorais e soterrar muitos políticos nas eleições de outubro. Qualquer criacinha sabe que tapar buraco em época de chuva, não passa de brincadeira. E quem confirma isso é o próprio ministro dos Transportes, o desconhecido Alfredo Nascimento. Ele disse que essas obras não durarão nem um ano, transformando-se, assim, num bom cabo eleitoral para os adiversário de Lula.

Acesse também: www.noticiasdepaz.com.br

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