Dilma controlará a carnificina entre seus aliados?

E a sede de poder de políticos como Sarney, Renan Calheiros e Collor, sem contar o fogo amigo dentro do próprio PT?

Por mais que os petistas não admitam o fato é que o presidente Lula herdou um plano econômico bem elaborado, que lhe possibilitou governar com a economia estável, sem inflação, além de ter tambem governado durante um boom de crescimento econômico mundial.

E, mesmo assim, Lula aumentou o "tamanho" da Esplanada para satisfazer os seus aliados. Crirou novos ministérios, além secretarias e coordenadorias com status de ministérios para acomodar seus apoiadores. Algumas pastas, como a da Pesca, eram tão insignificantes que seus titulares são até hoje ilustres desconhecidos até mesmo para os petistas.

Agora, a Dilma assumirá, com certeza, não com um horizonte azul no exterior. O momento é outro e tanto ela como o Lula já sentirão esse novo momento em Seul, nesta semana, na reunião do G-20.

Mas, talvez o problema maior da Dilma será internamente. Terá ela capacidade para contornar a carnificina entre os partidos que lhe deram apoio durante a campanha e a possiblitaram suceder o presidente Lula?

As brigas já começaram e parece que os partidos têm até interesse que ela sejam públicas, para que eles tenham mais força para cobrar suas faturas.

E essa briga não se restringe apenas ao PT e ao PMDB. O PSB, que elegeu seis governadores e também aumentou suas bancadas no Legislativo, já fala grosso e quer também o mesmo tratamento dispensado ao PT e ao PMDB.

Caso a Dilma tome a mesma medida do Lula, de início ela vai ter que criar quase duas dezenas de novos Ministérios. E isso só faz aumentar os gastos públicos. Que espeto para a Dilma, não?

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