sexta-feira, novembro 26, 2010

Forças Armadas entram na "guerra" do RJ

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinou na noite desta quinta-feira uma autorização que determina às Forças Armadas o reforço do apoio ao governo do Rio nas operações de combate à onda de ataques que ocorre no Estado desde o domingo (21).

De acordo com nota divulgada pelo ministério, a Operação de Garantia da Lei e da Ordem foi solicitada pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) e autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serão enviados 800 homens do Exército, para garantir a proteção dos perímetros das áreas que forem ocupadas pela polícia.

Também serão enviados dois helicópteros da Força Aérea e dez veículos blindados de transporte. Também serão fornecidos, temporariamente, equipamentos de comunicação entre aeronaves e tropas em solo e óculos para visão noturna.

Reforço da PFNa noite desta quinta-feira o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, anunciou que 300 agentes da Polícia Federal darão apoio às operações policiais que tentam coibir a onda de ataques no Rio.

Durante entrevista coletiva na sede da secretaria, Beltrame disse que a polícia vai permanecer na Vila Cruzeiro, na zona norte da cidade, que foi palco nesta quinta de uma grande operação policial.

"Não vamos sair da Vila Cruzeiro. É importante prender essas pessoas, mas é mais importante tirar território. Ações de repressão como as dessa quinta são importantes como parte de um projeto maior que é a retomada de território pelo Estado", afirmou.

Território ocupado

Cerca de 200 homens da Polícia Civil invadiram a Vila Cruzeiro, na Penha (zona norte do Rio), por volta das 15h10 desta quinta-feira, após deixarem a favela do Jacarezinho. Parte dos policiais estava em quatro veículos blindados da Polícia Militar, conhecidos como Caveirão.

Os policiais também contaram com veículos blindados da Marinha, mais potentes que o M113, --usados pela primeira vez pela Polícia Militar do Rio. Os veículos ajudaram a atravessar bloqueios feitos por traficantes nos principais acessos à favela --e permitem a entrada dos policiais.

Fonte: Folha on line

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