Legalizar jogos para financiar a saúde. Sorte ou azar?

"Eu acho que o jogo no Brasil, se aberto e legalizado, poderia ser uma fonte de financiamento importante para tanta coisa. Inclusive para saúde. Não se fala tanto em financiamento de saúde? Eu lamento que no Brasil a gente não possa modificar isso e ter jogos legalizados, organizados, controlados e com dinheiro bem aplicado", disse o governador.
Mas, será que num país onde o trabalhador já trabalha cinco meses do ano só para pagar impostos, seria necessário mesmo legalizar os jogos de azar para se oferecer uma saúde pública digna aos brasileiros? Ou será que odos os jogos oficiais da Caixa Econômica Federal, não seriam suficientes para arrecadar o suficiente e investir numa saúde de qualidade?
Essa proposta de Sérgio Cabral, além apontar para a legalização de jogos que viciam o apostador, o que já ficou provado, pode ser também um caminho perigoso para a lavagem de dinheiro sujo. E, com certeza, a área da saúde vai continuar sem recursos. A saúde está precisando de sorte e não de azar.
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