quinta-feira, setembro 08, 2011

Legalizar jogos para financiar a saúde. Sorte ou azar?

Enquanto o Brasil vive o dilema entre aprovar ou não a Emenda 29, que dispõe sobre mais recursos federais para a Saúde Pública, ou entre a proposta do Governo de se criar um novo imposto, aos moldes da antiga CPMF, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, vem com uma novidade. Para Cabral, o Brasil deveria legalizar os jogos de azar e, assim, arrumar dinheiro para a saúde.

"Eu acho que o jogo no Brasil, se aberto e legalizado, poderia ser uma fonte de financiamento importante para tanta coisa. Inclusive para saúde. Não se fala tanto em financiamento de saúde? Eu lamento que no Brasil a gente não possa modificar isso e ter jogos legalizados, organizados, controlados e com dinheiro bem aplicado", disse o governador.

Mas, será que num país onde o trabalhador já trabalha cinco meses do ano só para pagar impostos, seria necessário mesmo legalizar os jogos de azar para se oferecer uma saúde pública digna aos brasileiros? Ou será que odos os jogos oficiais da Caixa Econômica Federal, não seriam suficientes para arrecadar o suficiente e investir numa saúde de qualidade?

Essa proposta de Sérgio Cabral, além apontar para a legalização de jogos que viciam o apostador, o que já ficou provado, pode ser também um caminho perigoso para a lavagem de dinheiro sujo. E, com certeza, a área da saúde vai continuar sem recursos. A saúde está precisando de sorte e não de azar.

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