terça-feira, junho 10, 2014

Dividido, PMDB confirma aliança com o PT


Em convenção realizada na tarde desta terça-feira, 10 de junho, em Brasília, o PMDB confirmou a aliança nacional com o PT e o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. A aliança  foi aprovada por 59,13% dos votos válidos na convenção do maior partido aliado ao governo Federal. Na ocasião, o PMDB oficializou também o nome do vice-presidente Michel Temer para compor novamente a chapa com Dilma Rousseff.


O sim recebeu 398 votos contra 275 daqueles que não queriam a reedição da aliança com o Partido dos Trabalhadores. Outros 64 votos não foram computados por terem sido considerados nulos ou de convencionais ausentes. O processo de votação foi encerrado no início da noite. No final da convenção, a presidente  Dilma compareceu ao evento para agradecer o apoio dos peemedebistas. 


Durante a votação, os convencionais favoráveis à manutenção do apoio à reeleição de Dilma usaram camisetas com os dizeres “Voto Sim, somos Michel Temer”. Por outro lado, os contrários pregavam o fim da aliança, que já vem sendo reeditada desde o primeiro governo do ex-presidente Lula. Para os dissidentes, o PMDB vem sendo tratado com desprezo pelo PT. Segundo eles, este era o momento de o PMDB “reencontrar-se com a sua história de lutas democráticas e com o sentimento de mudanças da sociedade brasileira”.


PT e PMDB já fecharam alianças também em dez estados para a eleição de governador. No entanto, em outros estados importantes como São Paulo e Bahia, dentre outros, os dois partidos vão ter candidaturas próprias. Em outros, como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, os dissidentes do PMDB prometem trabalhar para outros candidatos.  A candidatura de Dilma Rousseff à reeleição será oficializada no dia 21 deste mês em convenção nacional do PT.



PDT também confirma apoio


Também nesta terça-feira, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) oficializou em convenção nacional, o apoio à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O partido está no comando do Ministério do Trabalho desde o início do governo Dilma.  A pasta é comandada  atualmente por Manoel Dias.


“Não é fácil a senhora - Dilma -  enfrentar o desafio de ser mulher e hoje estar aqui competente, sem esquecer o seu passado e manter firmes seus princípios e convicções. Durante um ano, debatemos em todo o Brasil, com nossos movimentos, e queremos dizer que temos absoluta confiança de que a sua vitória será a vitória do povo brasileiro”, afirmou Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT.


Como no PMDB, há também parlamentares do PDT, como deputados e senadores, contrários à manutenção da aliança com o PT. Dentre os contrários, estão, por exemplo, os senadores Cristovan Buarque (DF) e Pedro Taques (MT).


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