Nesta segunda-feira, 23, a Justiça Federal do Paraná acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e abriu ação penal contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto (à esquerda), e o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, por corrupção e lavagem de dinheiro. O juiz Sérgio Moro determinou também abertura de processos contra outros 25 investigados por irregularidades na Petrobras.
Tanto a direção nacional do PT, como Vaccari Neto, negaram qualquer participação ou irregularidades dos quais são acusados. Segundo o que o PF apurou, Vaccari recebia propinas e as repassava como doação ao Partido dos Trabalhadores. Já o partido afirma que todas as doações foram feitas de acordo com a legislação eleitoral.
Este é o primeiro processo criminal aberto contra Vaccari e Duque, suposto elo petista de corrupção na Petrobras. Duque teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu, preso e condenado no mensalão. A denúncia do MPF foi feita no último dia 16. Na investigação, o MPF constatou que Vaccari se encontrava com Renato Duque regularmente "para acertar valores devidos".
Na semana passada, Renato Duque, que se encontra preso em Curitiba, compareceu à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos na CPI da Petrobras, mas, preferiu ficar calado. Hoje, a defesa de Duque afirmou que ele vai provar a sua inocência durante o processo na Justiça.
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