Saia justa para Lula no STF

Busato iniciou afirmando que "a República padece da pior das crises: a crise de credibilidade, a crise de confiança", e completou: "O comportamento indecoroso de alguns agentes públicos expôs ao desgaste as instituições do Estado aprofundando o descrédito que já o fragiliza perante a sociedade". "Precisamos por fim a sensação de que este é o país da impunidade. Esta providência reclama não apenas investimentos materiais e estruturais no Judiciário, mas também, sobretudo, determinação moral dos agentes políticos em cortar na própria carne". O presidente da OAB ainda condenou as absolvições pela Câmara de deputados envolvidos no esquema do "mensalão". "A atitude do Congresso soa à população brasileira como desprezo escárnio à Justiça", afirmou. "A pergunta que ecoa da voz das ruas é uma só: Perdemos a compostura?"
Antes do discurso azedo de Roberto Busato, Lula ouviu também o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que recentemente denunciou 40 pessoas entre parlamentares, muitos do PT, assessores e empresários, acusando-os de fazerem parte de uma quadrilha para se manter no poder. O procurador defendeu a agilidade na conclusão das investigações dos envolvidos no "mensalão". "Os acontecimentos que estamos vivenciando devem ser equacionados e solucionados rigorosamente mediante a aplicação dos mecanismos de fiscalização e controle constitucionalmente previstos". Para Souza, as punições devem ser adotadas para todos, independentemente dos cargos que ocupam. "Não há autoridade dotada de poderes ilimitados, nem imune à devida fiscalização, controle e responsabilização".
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