Sem a presença do presidente Lula, líder maior do PT, mas, com muita festa para a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o PT lançou neste sábado, 24, a pré-candiatura do senador Aloisio Mercadante ao goveno do estado de São Paulo.
Na verdade, Mercadante não era o principal nome que o presidente Lula queria para disputar a sucessão de José Serra. E apesar de uma carta de Lula de apoio a Mercadante, lida pelo deputado e líder do goveno na Câmara, Cândido Vacareza (PT-SP), os petistas ficaram frustrados com a ausência de Lula.
O plano A do Lula para a disputa em São paulo era o deputado Ciro Gomes (PSB). Mas, o que os petistas não contavam era com o antecipado destempero do Ciro, que acabou chutando o pau da barraca muito antes que o casamento entre PT e PSB no estado fosse anunciado. Ao perceber que não contava com apoio total dos petistas paulistas, Ciro Gomes soltou o verbo e disse que em "São Paulo, o PT sempre foi um desastre".
Diante da acusação, o PT não teve outra alternativa, senão, lançar mão do seu plano B. O evento de hoje, ocorrido na sede do Sindicato dos Bancários, serviu também para lançar o nome da ex-prefeita Marta Suplicy ao Senado. Marta foi uma das primeiras petistas de SP a ir contra a indicação de Ciro Gomes. Para Marta, Ciro "não tem a cara de São Paulo". E foi, justamente, depois dessa declaração de Marta Suplicy, que o clima entre PT e Ciro começou a azedar.
No evento de hoje, Mercadante centralizou suas crítica contra o governo do tucano José Serra, principal adversário da petista Dilma Rousseff na corrida presidencial. Apesar do aparente clima de festa, os petistas procuraram não comentar as últimas críticas de Ciro Gomes. Eles esperam ainda um acordo com o PSB no estado, o que parece muito difícil de acontecer.
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