sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Eduardo Campos usa de ironia ao falar de candidatura em 2014

Na última quarta-feira, 13, ao ser indagado se a sua possível candidatura à presidência da República poderia mudar após a conversa com ex-presidente Lula, já agendada, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), respondeu com ironia: "Eu vou esperar o jornal de amanhã para ver o que Lula vai me dizer". Em outra resposta, Campos foi ainda mais irônico:  "Eu estou com medo que a nossa conversa saia (na imprensa) antes de a gente ter".

 


Jogo duplo
Mas, apesar da ironia, a pergunta é pertinente, sobretudo, pelo jogo duplo do governador de PE em relação à sucessão de Dilma Rousseff (PT). Ao mesmo tempo em que garante apoio a Dilma, Campos discute a sucessão com outras lideranças, como o também presidenciável, senador Aécio Neves (PSDB-MG), além de já ter programado viagens pelo país ainda em 2013.
Saia justa
Esta posição dúbia de Eduardo Campos coloca o PT numa tremenda saia justa, principalmente, após as últimas eleições, quando os dois partidos bateram de frente em diversas regiões do país, com vitória do PSB em importantes colégios eleitorais, como em Belo Horizonte , Recife e Fortaleza mesmo com os candidatos petistas recebendo apoio irrestrito e presencial de Lula e Dilma.
Tiro no pé?
E a saia justa do governo se comprime ainda mais, quando os constatam a força do PMDB, principal aliado do governo, partido do vice-presidente, Michel Temer, e que acaba de ganhar as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados. Recentemente, Lula cogitou Eduardo Campos como vice de Dilma em 2014, mas, isto seria um tiro no pé, uma vez que significa romper-se com o PMDB.
 
 
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