Por Rede Sustentabilidade, Marina Silva diz que vai até o STF
"Se o Senado não corrigir o erro da Câmara dos Deputados, que negou aos novos partidos o mesmo direito que teve o PSD, nós da Rede Sustentabilidade vamos entrar com uma Ação de Inconstitucionalidade no STF", disse a ex-senadora Marina Silva, sábado, 18, em Osasco, onde esteve acompanhada de outras lideranças políticas, para falar sobre processo de criação do seu partido. Antes de conceder entrevista á imprensa da região, Marina Silva participou de um Café da Manhã, promovido pelo CPEO (Conselho de Pastores Evangélicos de Osasco), dirigido pelo pastor Reinaldo Mota, ex-candidato a prefeito de Osasco.
Correndo o Brasil inteiro à caça de assinaturas para criação do seu partido - Rede Sustentabilidade - a ex-senadora Marina Silva, que na última eleição para a Presidência da República obteve 20 milhões de votos, esteve em Osasco em companhia do deputado Federal Walter Feldman, e do deputado estadual Carlos Bezerra, ambos de São Paulo. Em Osasco, ela foi recepcionada pelo pastor Reinaldo Mota, um dos coordenadores da Rede Sustentabilidade na região. O Café da Manhã foi oferecido pela IEVY (Igreja Evangélica da Vila Yara), dirigida pelo pastor Ageo Silva.
Diversas lideranças evangélicas e membros da igreja participaram do Café da Manhã, dentre elas o deputado estadual Osvaldo Verginio (PSD), a vereadora de Osasco, Andrea Capriotti (PSD), o vereador de Barueri, Bidu (PSDB), e o ex-vereador de Osasco, Manoel Edvan Cerqueira, dentre outros. Na oportunidade, Maria leu diversos versículos bíblicos e falou sobre como a comunidade evangélica pode participar na construção de "sociedade melhor e mais justa", Em seguida, Marina Silva participou na sede da instituição de ensino da IEVY, de uma entrevista coletiva, onde abordou diversos assuntos relacionados à política nacional e ao processo de criação da Rede Sustentabilidade.
Fim da reeleição
A ex-senadora foi taxativa ao afirmar que irá ao Spremo Tribunal Federal, caso a proposta que impede aos novos partidos participar do Fundo Partidário e também ter o tempo de TV, passe também no Senado. Durante a coletiva, Marina disse também que é a favor do fim da reeleição. "O Brasil já não suporta mais esse negócio de eleição a cada dois anos. Vejam que, agora, todos me perguntam se sou candidata. Não gosto de me apresentar como candidata, que na verdade não sou. Estamos ainda formando o partido, que o governo quer a todo custo dificultar. Defendo o fim da reeleição para presidente da República. Neste momento, devemos dar tempo para que os novos prefeitos possam administrar suas cidades sem se preocupar com eleições de 2014. Um mandato de 5 anos seria suficiente para o Presidente fazer uma boa administração. Reeleição é um atraso para o país", disse Marina Silva.
Sobre as propostas de reforma política, o deputado Federal Walter Feldman (à esquerda) foi ainda mais enfático. "Agora, não passa mais nada no Congresso com relação à reforma política. A única proposta que passou na Câmara foi esta do PT, contrária à criação de novos partidos e que tem como único objetivo prejudicar a Marina Silva", afirmou Feldman.
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