"Isso é um torneio caça-níquel da FIFA", diz Berzoini sobre a Copa das Confederações
Confesso que nunca fui um fã do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), principalmente, pela atitude que ele tomou quando era ministro da Previdência, no governo Lula, e obrigou que velhinhos de até mais de 100 anos fossem, pessoalmente, se recadastrar no INSS. Ainda bem que quando viu a loucura que fez, ele recuou e suspendeu a medida.
Nesta tarde, no entanto, gostei muito do discurso do deputado paulista numa Câmara vazia, já que o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), suspendeu a sessão deliberativa por causa do jogo do Brasil contra o México, em Fortaleza, às 16h. Assim, todos os deputados foram dispensados para assistirem a partida sem o compromisso de comparecer ao Congresso Nacional. No Senado, a sessão foi normal.
Nervoso, Berzoini esbravejou: “Hoje, sinto vergonha desta Casa que represento e que tenho a responsabilidade de defender. Não é possível que a Câmara dos Deputados suspenda a sessão deliberativa por causa de um torneio caça níquel da FIFA como essa Copa das Confederações. Gosto de futebol e de esporte de um modo geral, mas, não posso admitir que um jogo de futebol tenha mais importância do que a pauta do país”.
Concordo com o deputado, mas, a Copa das Confederações é um torneio que a FIFA criou para, além de ganhar muito dinheiro mesmo, também para servir como teste da organização dos países que vão sediar a Copa do Mundo no ano seguinte. Assim, até me surpreendi com o discurso do Berzoini, por saber que ele é do PT, partido do governo que tanto lutou para trazer a Copa para o Brasil e que fez muita festa quando conseguiu essa proeza.
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