quinta-feira, julho 04, 2013

Governo recua e descarta plebiscito para 2014

Acuado e sob pressão popular e dos próprios partidos aliados, nesta quinta-feira, 4, o governo Federal recurou mais uma vez e descartou realizar um plebiscito sobre reforma política para valer já nas eleições de 2014. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff (PT) já havia recuado da proposta de uma Assembleia Constituinte exclusiva para a reforma política, uma vez que foi convencida tratar-te de uma proposta constitucional.

A presidente, no entanto, insistiu com a proposta do plebiscito, cuja mensagem fora entregue ao Congresso na última terça-feira, 2, pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB) e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT). O governo propunha que o povo fosse consultado e decidisse sobre questões polêmicas como a forma de financiamento de campanhas e a forma de votação. Mas, além das críticas da oposição, de posição contrária de juristas e da resistência da própria base aliada, o governo resolveu recuar, depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarar que precisava de, no mínimo, 70 dias para organizar o plebiscito, fato que inviabiliza a reforma para 2014.

Assim, nesta quinta-feira, após se reunir com líderes de partidos aliados, o vice-presidente Michel Temer anunciou a posição do governo. "Não há mais condições de de fazer qualquer consulta antes de outubro. Não havendo condições temporais para fazer essa consulta, qualquer reforma que venha se aplicará para as próximas eleições e não para 2014", disse Temer.


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