quarta-feira, outubro 15, 2014

Em defesa do meu nome contra “cães raivosos”


Confesso que relutei desde ontem e, talvez, não devesse mesmo perder meu tempo para criar este tópico, até porque poderia me rebaixar ao nível dessa grosseria da campanha eleitoral, onde alguns militantes virtuais não têm limites quando o assunto é baixaria. Pensei em não responder a alguns ataques indiretos, próprios de pessoas sem personalidade e que vão a páginas de outros para envolver o meu nome, com certeza, julgando-me e medindo-me pela sua própria régua.

Relutei em postar algo a respeito, mas, quando vi meu nome envolvido nessa baixaria, que beira à insanidade mental, achei que era necessário fazê-lo em respeito aos meus amigos sinceros das redes sociais, de minha família que me ensinou valores morais e a ser gente e, principalmente, para defender o meu nome, como profissional do Jornalismo, que sempre primou pela ética e o respeito a quem quer que seja.

Sou Jornalista formado há mais de 30 anos e há mais de 25 anos, escrevo, falo e opino sobre política, sobretudo, na cidade de Osasco, região Oeste da Grande São Paulo, onde sou Jornalista concursado, portanto, efetivo. Exerço a função de jornalista na Secretaria de Comunicação desde outubro de 1994, inclusive, com o tempo de serviço já superado para me aposentar.

Mas, desde 1985, quando iniciei efetivamente no Jornalismo em Piracicaba, optei pela imparcialidade como meta de minha vida profissional, pois, sempre pensei que dessa forma iria ter sempre a liberdade para elogiar ou criticar gestores públicos, independente de cores partidárias. Infelizmente, nem todos os colegas pensam ou agem assim, talvez, por necessidade financeira ou mesmo por ter mais vocação para a militância partidária, em detrimento de um jornalismo sério que deve ser exercido para atender aos interesses da sociedade e não apenas a determinados grupos políticos.

E, assim, tenho procurado exercer o jornalismo durante todos esses anos. Com trânsito livre em todos os partidos e convivendo de forma civilizada e respeitosa com todos os políticos. Talvez, como fruto desta forma de agir, em Osasco, já fui chamado de “rossista”, “giglista”, “peemedebista”, “petista”, “tucano” e outras coisas, dependendo da época e dos assuntos que abordo sem ter rabo preso com políticos ou partidos. Isso nunca me incomodou, pois, apesar do tom irônico, sempre foi feito de forma respeitosa e, até porque, pessoalmente, considero isso como um elogio e não crítica. É bem diferente, quando alguns menos avisados e que no afã de defender seus chefes ou ídolos políticos, envolvem o nome de colegas nesse mar de lama da atual política partidária do Brasil.

Também sempre agindo assim, nunca tive dificuldade para elogiar A, B ou C. Por exemplo, para escrever um artigo em defesa do então candidato Lula, no segundo turno das eleições presidenciais de 1989, quando ele disputava com Collor de Mello. No primeiro turno, votei no Brizola (PTD), porém, no segundo, não tinha outra opção: era Lula. Quase perdi o emprego no Jornal de Piracicaba - totalmente collorido na época – mas, não me arrependo, pois, naquele momento não me alinhei e nem votei no Collor. Arrependi-me depois, devido aos rumos que o Lula e sua turma tomaram optando pela corrupção com base nas denúncias e processos já julgados e, mais ainda hoje, quando vejo Collor, que os brasileiros tiraram da Presidência, abraçado ao Lula, apoiando e sendo apoiado por aquele que um dia eu defendi, a ponto de publicar um longo artigo.

Como também nunca tive dificuldade para elogiar ou criticar, mas, principalmente, para ver as virtudes dos gestores públicos, como fiz em relação a dois prefeitos competentes da década de 1980 em Piracicaba: o tucano Mendes Thame e o petista José Machado.

Assim, sempre vi e analisei também as administrações públicas de Osasco. Lendo a história, não tem como deixar de elogiar os avanços desta cidade desde a sua emancipação polítco/adminsitrativa, em 1962, fruto do trabalho do seu primeiro prefeito Hirant Sananzar, passando depois por Guaçu Piteri (dois mandatos), José Liberatti, Francisco Rossi (dois mandatos), Humberto Carlos Parro, Celso Giglio (dois mandatos), Silas Bortolosso, Emídio de Souza (dois mandatos) e o atual Jorge Lapas, sendo esses dois últimos do PT. Todos trabalharam e trabalham pelo desenvolvimento da cidade, que é hoje a 11ª cidade mais rica do Brasil e a quinta do Estado.

Da mesma forma, sempre tive a tranquilidade e a liberdade para falar de todos os presidentes civis do Brasil, sobretudo, aqueles que governaram o Brasil a partir de 1950, com destaque para JK, antes do Golpe Militar de 1964. Após a redemocratização do país, destaco os governos de FHC, do Lula e também o atual da Dilma Rousseff. Apesar dos problemas e dos equívocos, acredito que todos procuraram trabalhar em prol do Brasil. Os escândalos e suas apurações ficam por conta do MP, da PF e da Justiça.

Outro ponto importantíssimo que vejo nos administradores é a capacidade que alguns têm em reconhecer os avanços e as conquistas dos adversários, como fez, recentemente, a presidente Dilma (PT), em relação ao tucano FHC. Condeno, por outro lado, aqueles que acham que foram os responsáveis pelo “descobrimento” do Brasil, que se acham deuses, até porque, quem não reconhece seus próprios erros, não têm capacidade de melhorar.

Mas, como cidadão, claro, tenho também minha ideologia política. E, sem demagogia, afirmo que o meu “partido” é o Brasil. Como cristão evangélico, sempre aprendi que a liberdade, a democracia e o respeito por todos, indistintamente, se constituem na melhor opção de vida. E, tendo a Bíblia como a bússola de minha vida, e Cristo como exemplo, sempre defendi e defenderei a estrutura familiar. Sou contra qualquer tipo de drogas, até porque as drogas – lícitas ou ilícitas – destroem o indivíduo, a família e, consequentemente, a sociedade.

E, para terminar, gostaria de esclarecer àqueles colegas, que se contentam em ser simples empregados ou militantes partidários, que existe muita diferença entre um jornalista tratar de seus negócios empresariais com qualquer empresa pública ou privada de uma mera militância nas ruas, em jornais ou nas redes sociais. Podemos, sim, fazer tudo isso, conforme a nossa ideologia e consciência, porém, tudo deve ser feito com lealdade e respeito, até porque só é respeitado aquele que sabe respeitar.

Peço desculpa aos amigos pelo longo texto e pelo desabafo, mas, o fiz como um reforço da vacina contra ataques de “cães raivosos” de uma campanha baixa, que, talvez, pensam que com mordidinhas ou latidos estridentes vão me tirar do eixo do equilíbrio. Perda de tempo, pois, faço da ética e do respeito, a mola propulsora para minha vida profissional, familiar e social.

Abraço a todos e que Deus continue abençoando todos os meus amigos do Face e da vida real.

Acompanhe Renato Ferreira também no Quintal da Notícia: www.quintaldanoticia.com.br

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