quarta-feira, março 25, 2015

Cai o terceiro ministro de Dilma Rousseff

Traumann, que sorri ao lado da presidente Dilma, pediu demissão do governo

O clima, realmente, parece que  não anda mesmo bom para a presidente Dilma Rousseff. Caiu nesta quarta-feira, 23, o terceiro ministro de seu segundo mandato, que ainda não completou três meses. Trata-se do ministro Thomas Traumann (Comunicação Social), que, segundo informou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, pediu demissão que foi aceita pela presidente. 


Trauman é o terceiro ministro que deixa o governo neste início de mandato. O primeiro foi Marcelo Néri (Secretaria de Assuntos Estratégicos), substituído por Roberto Mangabeira Unger. E na semana passada, depois de brigar e acusar deputados Federais de achacadores, foi a vez do ministro Cid Gomes (Educação) abandonar o Governo. Em nota oficial, fala-se que Cid Gomes pediu demissão, mas, um telefonema da Casa Civil para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou a ele que o ministro havia sido demitido por Dilma Rousseff.


A presidente ainda não escolheu o novo ministro da Educação, cuja pasta vem sendo ocupada, interinamente, por Luiz Cláudio Costa. Já na SECOM, segundo informou a Secretaria de Imprensa, o atual secretário-executivo   Roberto Messias, assumirá o cargo interinamente, até a presidente Dilma nomeie o novo ministro. 


Traumann estava de férias e retornou ontem a Brasília. Segundo informações, ele era um dos responsáveis pela divulgação de um documento sobre a montagem de redes sociais pagas para veicularas ações de Dilma  Rousseff. Esses jornalistas pagos seriam também usados para combater a oposição ao Governo petista.


No documento elaborado pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, sob a responsabilidade de Thomas Traumann, consta que o Governo tem adotado uma comunicação “errática” desde a reeleição da presidente Dilma Rousseff. O documento aponta  que o governo está perdendo na comunicação para a oposição e outros pontos estratégicos que o governo deveria tomar para melhorar a área de comunicação, como o investimento em publicidades em regiões com maior rejeição ao governo.


O governo, no entanto, não confirma que a saída de Traumann tenha ligações com esses episódios. Ao fazer suas crítica sobre a comunicação do governo, Traumann teria também criticado a ação do ministro da Fazenda Joaquim Levy. Ele foi convocado para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados. 


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