Na 12ª etapa da Operação Lava Jato, que investiga o escândalo da Petrobras, a Polícia Federal prendeu nesta manhã de quarta-feira, 15, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A Lava Jato, que já prendeu doleiros, ex-deputados federais, ex-diretores da Petrobras e empresários, investiga um esquema bilionário de corrupção que, segundo o inquérito, envolve a empresa de petróleo, empreiteiras e partidos políticos.
Conforme nota da PF, nesta operação de hoje, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e um mandado de condução coercitiva. Na operação, foi detida, além de Vaccari Neto, também sua cunhada, Marice Corrrreia de Lima, com prisão temporária, e a mulher do tesoureiro, Giselda Rose de Lima para prestar depoimento.
João Vaccari Neto foi detido em casa, em São Paulo. Ainda segundo a PF, o tesoureiro petista foi preso preventivamente e será levado para a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o juiz federal, Sérgio Moro, comanda o inquérito e as investigações da Lava Jato.
Conforme o processo, Vaccari responde a inquérito sob acusação de receber doações para o PT oriundas de propinas pagas por empreiteiras, cujos recursos eram repassados ao Partido dos Trabalhadores. E, segundo o Ministério Público Federal, Vaccari tinha conhecimento da origem ilícita das doações. Por outro, Vaccari e o PT negam as acusações.
Na quinta-feira da semana passada, em depoimento à CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, João Vaccari Negou negou acusações e afirmou nunca ter tratado de finanças do partido com executivos da Petrobras. Ele foi acusado em delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e ex-diretores da Petrobras. No depoimento, Vaccari afirmou também que todas as doações de campanhas do PT foram feitas de acordo com a Lei Eleitoral.
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