segunda-feira, maio 04, 2015

Pra divulgar, imprensa precisa de ter acesso ao evento



Parece obvio, né. Pois é, mas, em algumas cidades da região Oeste da Grande São Paulo, parece que isso não tem nenhuma importância. O que vale são autoridades e, principalmente, os artistas. O resto é resto.

Apesar de a imprensa ser convidada para cobrir determinados eventos, jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas são barrados por pessoas que, com certeza, não sabem nada de comunicação, ou pensam, que os profissionais do jornalismo trabalham por telepatia.

Já faz alguns anos que cobrimos eventos públicos e privados em diversas cidades da região Oeste da Grande São Paulo, como também na Capital. E temos visto, ao longo desse tempo, o quanto determinadas cidades diferenciam umas das outras no tratamento com a imprensa.

E essa diferença já começa, inclusive, nas próprias informações sobre o local do evento, como faixas ou placas indicativas. Isso pode até parecer uma coisa insignificante, mas, são informações de suma importância para quem não conhece bem a cidade,sobretudo, os bairros periféricos, como jornalistas de outras cidades e convidados. Acredito que faz mais ou menos um ano, ou um pouco mais, que encontrei uma equipe esportiva de Araraquara totalmente perdida em Osasco. Eles estavam próximo ao Viaduto Metálico e precisavam chegar rapidamente ao Estádio Prefeito José Liberatti, no Rochdalle. Nesses casos, além dos aplicativos tecnológicos de hoje, a pessoa pode também se orientar facilmente pelas placas indicativas e chegar sem se perder ao evento.

No atendimento à imprensa, também são nítidas as diferenças de uma cidade para outra. Quando você chega ao local e se identifica como jornalista, inclusive, com equipamentos de gravação, por exemplo, logo você é atendido por guardas ou pessoas civilizadas prontas para lhe atender e mostrar, primeiro, o estacionamento reservado à imprensa, e depois, os locais já separados de acordo com a função de cada profissional, como jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas. Não dá para se comparar, mas, por exemplo, na cobertura do UFC de Barueri, em dezembro de 2014, foi assim. E funciona maravilhosamente bem. Tudo de forma profissional e civilizada. O credenciamento foi feito pelo pessoal do UFC.

Em outras cidades, no entanto, o sofrimento da imprensa já começa quando você chega próximo ao local do evento. Todo o estacionamento já está lotado. Aí, se você quiser, por orientação de pessoas um tanto estressadas,  procure uma rua mais próxima, que pode ficar a uns 500 metros do local, como também a um ou a dois quilômetros de distância. Se estiver chovendo, então, é que o profissional tem que se virar mesmo para cobrir o tal evento, correndo risco de ser assaltado.

Bem, então, vencida a jornada do estacionamento, quando você deixa o carro bem longe e o entrega para Deus guardá-lo, começa outra luta para você ter acesso ao evento em si, num local mais adequado, onde você possa acompanhar tudo mais de perto e ter condições de passar para o público o que de fato acontece.

Porque aí, começa a famosa luta pelas famosas pulseiras de acesso, principalmente, porque não houve credenciamento anterior. As pulseiras de cores distintas servem - como acontece no mundo inteiro - para identificar o profissional para que ele tenha acesso facilitado até o seu local de trabalho. Só que em algumas cidades só existem as pulseiras, já o local, se você for criativo, que fique então em cima de alguma árvore ou debaixo do palanque.

Dá-se a impressão que algumas pessoas, que se identificam como "equipe de apoio", pensam que jornalista vai ali apenas para "comer em camarins ou para babar ovo para artistas". Mas, por incrível que pareça, em algumas cidades, até mesmo os jornalistas e assessores de imprensa,  encarregados pelo apoio à imprensa, ficam também sem acesso ao local do evento. Acredite se quiser!

Lembro que há algumas décadas, existia um "segurança" de um prefeito da cidade de Osasco, que adorava impedir, aos empurrões, que jornalistas se aproximassem do prefeito, pensando, talvez, que os profissionais fossem agredir o chefe dele e do Executivo. O tempo passou, o prefeito deixou o cargo e os jornalistas continuaram exercendo a sua profissão, enquanto o tal "segurança", ninguém mais sabe por onde anda. Ou enriqueceu ou deve fazer parte de algum programa social do governo. Há de se destacar, no entanto, que os seguranças do atual prefeito de Osasco, são pessoas discretas, civilizadas e que exercem o cargo com total profissionalismo e educação.

Voltando ao atendimento à imprensa, como o mundo evolui, a gente espera também que esse tratamento, principalmente, em eventos públicos, possa também evoluir em algumas cidades da nossa região. Caso contrário, em alguns eventos, a gente vai ter que contar com a boa vontade do prefeito,e pedir que ele nos acompanhe até o carro para uma eventual entrevista. Quanto às cidades que atendem bem a imprensa, fica o nosso reconhecimento e os mais sinceros agradecimentos.

Como exemplos de um trabalho bem feito e que tem retorno, citamos aqui três matérias de vídeo do nosso site - www.tvmaisnoticias.com.br - uma de Barueri, postada em março e que já atingiu mais de 30 mil pessoas, com mais de 8 mil visualizações; e outras, de Osasco, postadas na sexta-feira, dia 1º, e domingo, dia 3, sobre a inauguração de uma avenida e de uma escola, no Jardim Aliança. As duas já alcançaram mais 67 mil pessoas, com mais de 21 mil visualizações:

https://www.facebook.com/tvmaisnoticias/videos/803116249774817/?__mref=message_bubble

https://www.facebook.com/tvmaisnoticias/videos/vb.716584485094661/840002959419479/?type=2&theater

https://www.facebook.com/tvmaisnoticias/videos/vb.716584485094661/840697866016655/?type=2&theater:

Veja também no Facebook: www.facebook.com/orenatoferreira

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