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Em gesto simbólico, hoje, em Brasília, lideranças do PSB e PPS anunciam a fusão das duas siglas (Foto: divulgação) |
Durante reunião extraordinária nesta quarta-feira, 29, em Brasília, a Executiva do PSB aprovou a fusão do partido com o PPS, cuja legenda já havia também aprovado a união. O novo partido ainda não tem nome, mas, o que se tem certeza, segundo os dirigentes das duas siglas, é que a nova legenda será independente e atuará mais no campo da oposição ao governo Dilma Rousseff (PT). Outra certeza também é que o novo partido vai disputar as eleições municipais de 2016. A união entre PSB e PPS depende agora apenas da deliberação em assembleia.
Conforme explicaram os dirigentes de ambos os partidos, a nova legenda deve adotar uma linha de total independência em relação ao governo. "Você dê o nome que quiser, porque o PPS hoje é oposição e o PSB é independente. Mas não somos governo", disse, h0je, o presidente do PPS, Roberto Freire. Já o líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado (MG), afirma que a tendência é de que o novo partido adote uma postura de "independência tendendo para a oposição".
Nessa união com o PPS, o PSB é a parte mais forte em termos de representação. O partido tem 32 deputados, cinco senadores, cinco governadores, três governadores e quatro prefeitos de capital. O PPS tem onze deputados, um senador e um prefeito de capital. C om a fusão, a nova bancada passa a ser a quarta maior na Câmara dos Deputados, atrás do PMDB, PT e PSDB. Como sugestão, o PSB defende que o nome do novo partido seja PSB40, para reforçar a marca da legenda. Por outro lado, o PPS sugere a adoção da sigla PS - Partido Socialista.
Agora, antes de confirmar a união dos partidos, será necessário que as duas siglas aprovem a fusão em assembleias. E isso precisa ocorrer até o final de setembro, ou seja, até um ano antes das eleições de 2016, que serão realizadas no mês de outubro.
Com Marta Suplicy
Também nesta quarta-feira, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, confirmou que a senadora Marta Suplicy vai se filiar ao partido e terá legenda para disputar a prefeitura de São Paulo em 2016. "Não tenha a menor dúvida", afirmou Siqueira. E a fusão é muito importante para Marta Suplicy, que nesta terça-feira, 28, se desfiliou do PT. Isto porque, pela legislação eleitoral, a senadora vai se se filiar a um novo partido e não corre o risco de perder o mandato como deseja a cúpula petista.
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