Fogo continua destruindo tanques de combustível em Santos

Há mais 24 horas os tanques de combustível da empresa Utracarco, na Almoa, continuam sendo consumidos por um incêndio. Uma nova explosão foi registrada na manhã desta sexta-feira, 3, e, segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo ainda está incontrolável e deverá acabar, somente quando consumir todo o combustível dos tanques.  

A fumaça ainda pode ser vista de vários bairros de Santos e de outras cidades da Baixada Santista, como São Vicente. No início da manhã de hoje,ocorreu uma chuva de cinzas espessa, que deixa vidros de carros e roupas manchados.

Segundo técnicos de segurança, as chamas estão contidas, dentro das instalações. "Estamos monitorando e fazendo agora todo o trabalho de rescaldo. Os tanques que queimaram têm ainda um pouco de produto e nós estamos deixando que esse produto se consuma.Neste momento o rescaldo é resfriar os tanques que estão em volta para que não haja uma proporção maior do que já temos agora", disse Mike Sealy, vice-presidente da Associação Brasileira de Terminais Líquidos (ABTL). 

Mike Sealy informou também que a fuligem não implica diretamente na saúde da população. "Para que as pessoas entendam, é que nem carvão. Obviamente está em suspensão, existe uma saturação, a fumaça é muito preta, quanto mais escura ela tiver, maior a saturação. Essas partículas em suspensão, tem tendência a descer. Lamentavelmente, faz parte das consequências. Recomendo que evitem estar muito expostas  mas não é algo que faz mal", afirmou Mike.

O incêndio

Com várias explosões, as chamas tiveram início às 10 horas de quinta-feira, 2. Segundo informou o 

sargento Filogonio, do Corpo de Bombeiros, nove tanques, todos de combustíveis, foram atingidos pelas chamas.  

No local, pelo menos 80 homens do Corpo de Bombeiros trabalham desde o início do incêndio, realizando o resfriamento da área, por meio do despejo ininterrupto de água em temperatura ambiente nas estruturas externas de todos os tanques atingidos. No entanto, em razão da alta temperatura no local, antes mesmo da água ser despejada, ela acaba evaporando, o que impede o combate às chamas, segundo informações da corporação.  (TV Mais Notícias com informações do Jornal A Tribuna, de Santo) 

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