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O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é acusado de receber dinheiro desviado da Petrobras |
Sob a presidência de um tucano, a CPI da Petrobras antecipou o depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para a próxima quinta-feira, dia 9, contrariando os petistas que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito. O anúncio da antecipação do depoimento foi feito pelo deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), no final da sessão de terça-feira, 31. O tucano, que é vice presidente da CPI, presidiu a sessão em substituição ao presidente Hugo Mota (PMDB-PB), em viagem pessoal à Europa.
A antecipação deixou indignados os petistas da CPI, que acusam o tucano de acelerar a ida de Vaccari para que o depoimento do tesoureiro petista acontecesse antes da manifestação contra o governo marcada para o próximo dia 12 em todo o país. Falando a respeito do assunto, Hugo Mota disse que vai manter o que ficou decidido pela Comissão. "O que chegou até mim foi que o Imbassahy marcou a data da convocação para o dia 9. A decisão dele tem amparo regimental e deve ser respeitada, já que ele estava na condição de presidente no dia que anunciou. É uma praxe minha não desautorizar os demais membros componentes da mesa (diretora da CPI)", disse Motta em comunicado. "Manterei o cronograma estabelecido pelo presidente em exercício, Imbassahy, acreditando que Vaccari virá em uma boa hora para a CPI e terá a oportunidade de esclarecer as diversas acusações feitas, inclusive na primeira oitiva realizada por esta CPI", enfatizou Hugo Mota.
Segundo informações de reportagem da Agência Estado, o anúncio feito por Imbassahy havia sido combinado anteriormente entre Motta e os tucanos. Os petistas acusam também a Mesa da CPI, comanda pelo PMDB, de se unir com os tucanos para isolar os representantes do PT na mesma.Sob influência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos investigados na Operação Lava Jato, o PMDB e a oposição têm se unido nesta CPI para isolar o PT. Sobre o depoimento, Mota teria dito ao relator da CPI, Luiz Sérgio (PT-RJ), que ele aconteceria no dia 23 de abril, após as manifestações antigoverno. Os petistas ainda vão tentar mudar a data marcada pelo tucano Imbassahy.
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