PSB pode abandonar Lula
Se o PT já encontra sérias dificuldades para unir o PMDB em torno da candidatura de Lula à reeleição, agora, o partido do Presidente corre ainda o risco de perder um fiel aliado: o PSB. Segundo o líder da legenda na Câmara, deputado Renato Casagrande (ES), o partido só deverá decidir em fereiro de 2006. "O PSB não tem nenhum compromisso com Lula ou com o PT para 2006. Podemos estar juntos, como podemos não estar", afirmou o líder socialista. Segundo Casagrande, o apoio a uma candidatura petista à Presidência da República vai depender do fim da regra que determina a verticalização nas coligações. A verticalização determina que todas as alianças fechadas em nível nacional devem ser seguidas pelos mesmos partidos nos Estados e nos municípios. "O PSB é contra a verticalização. Temos que aprovar o fim da verticalização, ou então ver como poderemos compor uma aliança nacional que não prejudique o partido nos Estados", afirmou Casagrande.
Ainda, segundo o deputado socialista, o apoio do PSB a uma candidatura petista passa necessariamente pelo resgate das promessas de campanha feitas por Lula e que levaram o partido a ser seu parceiro em várias eleições. "O PSB tem sido um parceiro leal do governo, mas tem o direito de discordar pública e internamente das suas posições", afirmou. "Queremos que o governo recupere sua imagem e os compromissos feitos antes da eleição".
Para apoiar a reeleição de Lula, o PSB vai exigir também que o PT apoie a candidatura do presidente nacional da legenda, deputado Eduardo Campos, ao governo de Pernambuco. Segundo fontes ligadas ao partido, caso este apoio não venha, as relações entre PSB e PT podem azedar. E isto poderá mesmo acontecer. Tudo porque, entre esse possível apoio, está nada mesno do que a canididatura do ex-ministro da Saúde do governo Lula Humberto Costa, que sonha com o governo de Pernambuco e, é claro, com apoio irrestrito do presidente Lula.
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