CPI para investigar parlamentares sanguessugas
Os parlamentares sanguessugas, acusados no esquema das compras de ambulâncias superfaturadas com dinheiro do Orçamento, já podem ir se preparando para se defender no Congresso. Nesta quinta-feira, o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC) recebeu o requerimento que pede a instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), contendo assinaturas de 210 deputados e 30 senadores. O documento foi apresentado por membros do PSOL, PPS e PV. Apenas dois dos 16 deputados investigados pela comissão de sindicância da Corregedoria da Câmara assinaram o requerimento. São eles: João Correia (PMDB-AC) e Maurício Rabelo (PL-TO). O líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB), único senador citado no esquema, preferiu não apoiar a CPMI. Os governistas já declararam que são contra a CPI, alegando que as investigações poderão ser usadas pela oposição para atacar o Governo Lula. Só que os governistas têm que entender uma coisa: não se pode conviver com esse clima de corrupção no Congresso, principalmente quando já se fala que mais de 280 deputados podem estar envolvidos nesse escândalo das ambulências, enquanto o povo continua morrendo à míngua em corredores de hospitais imundos.
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