sábado, julho 01, 2006

Deu a lógica: Brasil de Parreira perde para a França

Um time medroso, sem criatividade e que nem de longe pode ser comparado às melhores seleções brasileiras. Assim, foi esta equipe montada por Carlos Alberto Parreira que, depois de passar com dificuldade pela fase de classificação, ganhou de Gana nas oitavas, mas se apequenou diante de uma fraca seleção francesa neste sábado e não passou das quartas-de-final na Copa do Mundo 2006. Ronaldinho Gaucho (foto), considerado o melhor do mundo, não convenceu e saiu da Copa sem marcar nenhum gol.
Se em 1998, Ronaldo, o (Fenômeno?), teve convulsão e teria amarelado diante da França, agora, na Alemanha, pode-se dizer que todos os jogadores brasileiros amarelaram. O velho Zidane, que vai se aposentar depois da Copa, deitou e rolou diante de um apático Brasil que não viu a cor da bola, sob o olhar, mais apático ainda de um Parreira que de bola não sabe nada. Foi do carrasco Zidane a cobrança da falta para Henry, livre na área, fazer o gol que levou os franceses às semi-finais da Copa. E assim, o Brasil de Parreira e de Zagalo vira freguês da França.
Agora, resta aos brasileiros torcerem para a seleção de Portugal, treinada pelo competente e guerreiro Luiz Felipe Scolari, que em 2002, conquistou o pentacampeonato para o Brasil. Com garra, Portugal venceu a Inglaterra e agora enfrenta a França nas semi-finais. Quanto a Parreira, que fez o Brasil voltar mais cedo, esperamos que ele jamais volte a treinar a Seleção Brasileira.

7 Comentários:

Às julho 04, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Enquanto o técnico da Argentina, disse logo após a derrota para Alemanha, nos pênalis, que já estava fora da seleção, o incopentente Parreira dá sinais de que vai sair, mas, fica ainda fazendo querendo se valorizar, afirmando que só vai tomar a decisão depois que conversar com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Pelo amor de Deus, Parreira. Pegue o boné e deixe o caminho aberto para quem manja de futebol.

 
Às julho 06, 2006 , Blogger Unknown disse...

Considero um exagero chamar o mestre Zidane de carrasco.
Ele fala com os pés dominados pela lógica própria dos que fazem do pensar um hábito muito elegante.
Seu recado é no campo.
Carrasco é quem abusa das palavras e da mídia e na hora de mostrar seus atos humilha a fé de quem ainda acredita em outra vitória que não seja a da lógica contida na verdade.
Por aqui, setores da crônica esportiva falavam que a Alemanha seria a campeã, sugerindo que tudo já estava ac$ertado. Como se o mundo todo funcionasse nos moldes que a imprensa daqui está acostumada a noticiar.
Acho que o mar de lama do noticiário político interferiu na crônica esportiva e, claro, a seleção do Parreira não poderia ter exibido ao mundo outro papel que não correspondesse com a realidade psicológica do Brasil de hoje.
Um futebol sem vergonha.
Igual a certas figuras deprimentes do cenário político, os caciques da CBF não pendurarão as chuteiras. Nem eles, nem a legião de $séquitos que os acompanha.
Uma gente sem vergonha.
Teremos que engolir a todos ou fazer um bom ac$erto para limpar a área.
Não concordo que a França seja fraca.
Só perderá a Copa se houver prorrogação e não conseguir vencer a resistência física dos italianos, como aconteceu com a Alemanha.
Quanto ao Brasil, espero que a lógica de quem nasceu para Parreira não terá um Felipão não dê nas eleições.
Se der estaremos nas mãos de um carrasco de verdade, que governará sozinho, sem aliados, sem mensaleiros, só com a massa humana que ainda acredita em sonhos e se contenta com migalhas.

 
Às julho 09, 2006 , Blogger Unknown disse...

ZIDANE USOU A CABEÇA ATÉ QUANDO PERDEU A CABEÇA. NÃO SUJOU AS MÃOS.

O QUE DIZER DE UM HOMEM QUE AGARRA OUTRO HOMEM POR TRÁS E LHE DIZ PROVOCAÇÕES AO OUVIDO?

MATERAZZI MERECEU A CABEÇADA QUE LEVOU. UMA PENA TORCEDOR FRANCÊS ALGUM NÃO TER PULADO NO GRAMADO NAQUELA HORA PARA DAR A CABEÇADA ANTES DO CRAQUE...

Lamentei a derrota da França. merecia ganhar porque esteve melhor, inclusive no preparo físico.

Mesmo machucado e sofrendo pressão psicólica dos adversários Zidane não abandonou o campo.

Sofreu lesões, causadas pela forte marcação do adversário, a mais grave no ombro. Mesmo assim, prosseguiu jogando.

Todos vimos Materazzi agarrar Zidane por trás e dizer-lhe coisas colado no ouvido do francês.

O trio de arbitragem não viu as provocações, o jogo sujo, porque a bola não estava em jogo naquele instante.

Quem expulsou Zidane, afinal?

O goleiro italiano?

Por mim Zidane está perdoado porque é um craque mas também é um homem.

Quem gostaria de ser agarrado por trás e ouvir ofensas e provocações?

Só um canceriano poderia entender outro nessa hora...

Quantas vezes já dei cabeçadas por aí e perdi a razão por fazer o jogo do adversário na hora do cansaço mental e psicológico.

Por mim Zidane está perdoado.

Acertou até quando quase errou o primeiro gol e usou a cabeça até quando, infelizmente, perdeu a cabeça. NÃO SUJOU AS MÃOS...

Que cabeçada!

 
Às julho 10, 2006 , Blogger Renato Ferreira disse...

Minha cara Gisele

Considero muito importantes suas opiniões. Até porque quem não tem opinião, significa estar morto.

Contudo, gostaria de fazer algumas considerações a respeito de suas opiniões sobre o craque Zidane.

Sobre o termo "carrasco", não acho que seja um exagero considerar o Zidane assim. Carrasco é aquele que mata o adversário e, no futebol, esse carrasco pode matar com lindas jogadas, com fez agora Zidane, o italiano Paolo Rossi em 1982, também contra o Brasil, e tantos outros craques, como os brasileiros Zico, Romário e o o "Rei" Pelé.

Sobre a cabeçada de Zidane contra o zagueiro italiano, eu também não o condeno, tanto que, apesar de ele ter perdido a cabeça, mesmo assim foi considerado o melhor da Copa.

Mas, aí volto a compará-lo ao Pelé. Este, sim, era craque e inteligente até para revidar.

Num jogo contra o Uruguai, Pelé foi "caçado" em campo, foi agredido e, ao subir com o "inimigo" numa jogada, sem que o juíz percebesse, Pelé deu o troco e, ao contrário de Zidane, foi o uruguaio que foi expulso de campo.
Para mim, as agressões devem ser respondidas no mesmo tom e, Zidane teria sido completo se ele tivesse tirado o italiano de campo. São questões de interpretações. Perder a cabeça e se prejudicar ou prejudicar os seus, não é uma atitude das mais inteligentes.

Há muitas versões sobre essa atitude do Zidane e muitas dúvidas estão no ar. Alguns fatos poderão ainda vir à tona para melhor esclarecer essa reação meio desproporcional do francês à ação ou agressão verbal do italiano.

 
Às julho 10, 2006 , Blogger Unknown disse...

errata: no texto anterior eu quis dizer "pressão psicológica", tá bom? (rs)

 
Às julho 10, 2006 , Blogger Unknown disse...

Olá, colega Renato!

Gostei das suas ponderações e sobre a lembrança do rei Pelé.
Ocorre que no tempo do nosso Pelé não havia painel eletrônico e os recursos de imagem para esclarecer os fatos. Falhou a observação do trio de arbitragem, mesmo porque a bola nem estava presente no lamentável episódio que tirou Zizu do grande final.
Concordo contigo que há muito ainda para ser esclarecido. Inclusive e, principalmente, sobre as verdadeiras causas que provocaram a péssima performance do Brasil nesta Copa.
Mas, voltando ao francês: Zidane sempre será Zidane.
Je vous salute Zizu.

 
Às julho 12, 2006 , Blogger Unknown disse...

RACISMO E INTOLERÂNCIA

Renato e leitores do Blog "Jogo Aberto", em entrevista agora há pouco na tevê francesa Zizou confirmou ofenças de Materazzi à sua mãe e à sua irmã.

O francês pediu desculpas às crianças do mundo todo que assitiram a sua cabeçada no peito do jogador italiano mas disse que naquele momento não pode suportar (?) ou perdoar (?).

Na entrevista, Zidane pareceu estar escondendo algo ainda mais sério. Perguntado se o italiano o ofendeu com palavras racistas ele desconversou, sugerindo que dele havia só aquilo para declarar.

Se realmente Materazzi chamou Zizou de "filho de terrorista islâmico" não será Zizou a confirmar porque ele é símbolo e modelo para todos os muçulmanos do mundo e também para os islâmicos fanáticos.

Parece que Materazzi poderá estar complicado e não será Zidane a pessoa que tomará a responsabilidade pelo desencadear da intolerância entre os povos.

Uma pena isso ter acontecido no futebol, em território alemão unificado.

Na Copa do Mundo 2006 a Alemanha abriu uma página magnífica na sua história. Não poderia ter havido espaço para o racismo e a intolerância, neste mundial.

Zizou terá que continuar usando muito bem a sua iluminada cabeça para direcionar o foco para o que realmente interessa: a paz mundial e o progresso material e espiritual da humanidade.

Nesse sentido, ele poderia iniciar agora uma belíssima carreira na política ou relações nas internacionais.

O mundo precisa de lideranças capazes de promover a paz, sem cabeçadas.

Comme le dit le philosophes: "le coeur à ses raisons que la raison ignore".

Avec toute mon affection, Gisele.

 

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