
Depois da manifestação realizada na última terça-feira, 6, em São Paulo, pedindo a prisão preventiva do casal Nardoni
(foto), populares estão programando manifestações para esta sexta-feira, dia 9, contra a concessão de
habeas corpus para Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jabotá. Os dois, que foram presos ontem em caráter preventivo, são réus no processo penal que apura a morte da pequena Isabella Nardoni, assassinada no dia 29 de março. As manifestações foram organizadas, principalmente, depois que o promotor do caso, Francisco Cembranelli, pediu o apoio popular para que "a justiça triunfe".
Os advogados de defesa afirmaram que vão entrar com o pedido do habeas corpus ainda nesta quinta-feira na Justiça de São Paulo.
As manifestações estão sendo programadas para serem realizadas no Brasil inteiro e duas já foram confirmadas:
- Em São Paulo, sexta-feira, dia 9, às 17 horas, em frente ao 13º Distrito Policial, na Casa Verde, zona Norte.
- No Rio de Janeiro, sexta-feira, dia 9, às 15 horas, em frente à Câmara Municipal, na Cinelândia.
3 Comentários:
Legal, muito legal as manifestações. Assim como toda a sociedade, acho revoltante, desumano, o que aconteceu à pequena Isabella.
Mas reafirmo: por que não ocorre iniciativas semelhantes quando a brutalidade contra crianças ocorre nos morros e favelas?
Leandro Conceição
Recentemente um menino de quatro anos foi morto a tiros pela "Tropa de Elite" numa operação policial em um morro do Rio de Janeiro. Porque vocês não foram às ruas?
Atenção: não estou dizendo que o caso Isabella não é revoltante, só quero que a busca por justiça seja uma constante.
Meu caro amigo e colega Leandro Conceição
Concordo plenamente com você.
O meu único objetivo ao apoiar esse movimento por justiça no caso Isabella é por concordar que esse brutal assassinato que, conforme pesquisas, é do conhecimento de 98% da população brasileira, se transformou numa bandeira contra a violência, contra a impunidade e na luta por mudanças nas leis penais do país.
Em minha opinião, não é por se tratar da morte da pequena Isabella. Acho que poderia ser qualquer outro caso desses citados, desde que ele tivesse a mesma repercussão, para se tornar nessa bandeira conta a criminalidade no Brasil.
Pelo menos no meu caso não existe nenhum tipo de discriminação. Pra mim toda morte violenta e todo tipo de agressão sãos iguais.
Abraços,
Renato Ferreira
Boa Renato!
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