Caso Isabella serve de alerta a outros pais
A pequena e querida Isabella (no colo de sua mãe) não volta mais. A morte dessa menina, tão dolorida para todos nós e, com certeza, uma ferida aberta pra sempre no peito de sua mãe, Ana Carolina Oliveira, no entanto, pode servir de alerta a outros pais separados.A morte de Isabela é, sem dúvida, um caso emblemático na história policial brasileira, pois, ela é o ápice de toda essa violência contra crianças e, como temos visto em diversas reportagens, principalmente, contra crianças de pais separados. Muitas têm sido vítimas do ciúme doentio e mortas por vingança.Com isso, não queremos dizer de forma alguma que todos os padrastros e madrastas tratem mal os seus enteados e, muito menos, afirmar que a mãe Ana Carolina Oliveira tenha sido imprudente com a sua encantadora Isabella. Ana não teve culpa nenhuma. Sua filha adorava o pai que, agora sabemos ser o monstro que não a livrou morte e ainda a jogou pela janela do sexto andar de um prédio.
Contudo, acho que a partir de agora, pais e mães separados deverão olhar ainda com mais carinho para os seus pequenos, quando eles partem para ficar em companhia do cônjuge separado e, sobretudo, quando voltam para os seus braços. Pois, um pequeno detalhe no olhar ou no falar dessas crianças poderá ser a grande diferença entre a vida e a morte. Infelizmente, além da grande dor e da perda irreparável, a morte de Isabella é um alerta.
EM TEMPO - A reconstituição do assassinato ocorreu neste domingo. Mesmo sem a participação do casal Alexandre Nardoni e Ana Jatobá, pai e madrasta de Isabela, os peritos conseguiram mostrar e gravar dados que colocam definitivamente o casal como os principais suspeitos desde crime monstruoso. Os exames periciais afastam de vez a suposta presença de outra pessoa adulta no apartamento e mostram que foi o pai da criança que a jogou da janela do apartamento.
postado por Renato Ferreira @ 8:34 AM
5 Comentários
5 Comentários:
"Para que o mal triunfe é necessário apenas que os homens de bem permaneçam inativos" - Edmund Burke
Aqui na Argentina onde moro há 14 anos, um caso comoveu o país. Um jovem de classe media alta foi sequestrado. Seu nome era Axel Blumberg. Um jovem estudante e único filho de um casal até esse momento feliz. Foi, brutalmente assassinado pelos seu sequestradores. O pai de Axel jurou no dia do enterro que isso ñ ficaria assim e que ñ haveria outros casos assim. Eu ñ sei de onde este Sr. tirou forças para lutar e tentar mudar as leis deste país, só sei que ele conseguiu. Como foi um caso que comoveu a todo o país, ele convocou a todas as pessoas a uma passeata. Foram 200 mil pessoas!!! E en todas as outras cidades outras tantas mil pessoas se reuniram ´com um só fim: acabar com crimes desta natureza. Ele lutou varios meses, e ele pretendia modificar as leis que, como ai no Brasil, favorecem aos criminosos
Aqui, para que alguém possa modificar as leis, é necessario juntar um certo porcentagem de assinaturas para que possa chegar a votar tal lei. Ele conseguiu. EM TODOS OS LUGARES - BARES, PONTO DE ONIBUS, SUPERMERCADOS, LOJAS, ARMAZENS, TODOS, TODOS OS LUGARES QUE VC POSSA IMAGINAR, HAVIA O ABAIXO-ASSINADO. O Sr. Blumberg havia conseguido juntar mais assinaturas do que se necessitava. A lei foi ao senado e foi aprovada.
O que eu pretendo com este relato é dizer que se alguém ñ fizer alguma coisa, outras Isabellas vao morrer da mesma forma, outros Joao Helio, outros Ives Ota...... Ñ é fácil, mas ñ é impossível. Estou muito comovida com o caso Isabella, e gostaria que fosse feita Justiça!!!
Acho que o povo tem que sair as ruas e mostrar sua INSATISFAÇAO com a violencia. Saiam por favor, DE FORMA PACÍFICA, E EXIJAM JUSTIÇA PARA ISABELLA.
Sim. Deve haver justiça para o caso Isabella e, com calma, deixando a polícia investigar ao invés de buscando a audiência a audiência a todo custo.
E, do mesmo modo que deve haver justiça para o caso Isabella, deve se buscar justiça para os neguinhos e neguinhas que nos morros e favelas morrem diariamente vítimas do tráfico e da fome, que são seres humanos assim como Isabella.
Todos sabem que a morte e o maltrato de crianças e jovens no Brasil acontece muito no dia-a-dia, mas é necessário morrer alguém "fora do padrão (preto, pobre, favelado)" para a sociedade se indignar.
Não adianta fazer passeata, panelaço... só quando morrem crianças branquinhas de classe média alta, é necessário que o clamor por justiça seja uma constante. Justiça em todos os níveis: social, educacional, judicial....
Agora, Renato... existem "pais" e pais. Do mesmo jeito que o cara pode ter sido um "monstro" separado da mulher, ele seria o mesmo "monstro" casado com ela. O que foi isso? um "manifesto" contra o divórcio?
Caro Leandro,
Concordo com vc, quando diz que tem que haver justiça para todos os casos, seja de injustiça social, econômica, educacional, etc. Esta é uma luta díária minha.
Agora, como jornalista que vc é, acho vc desconhece uma regrinha básica da profissão, quando diz que a indignação não deve ocorrer somente quando morre uma criança "branquinha e riquinha",fora dos padrões.
Ora meu caro, todas as pessoas de bem ficam indignadas com as injustiças e com crímes bárbaros desdes que elas tenham conhecmento do fato e também proximadade do mesmo.
Eu te pergunto: qual caso vai te revoltar mais e te impulsionar para tomadas de posições: o assassinato cruel de uma criança, que mora na tua rua e com a qual vc tivesse contato diário, ou com fato idêntico, mas lá no interior do Maranhão, com uma criança que você nunca viu e cuja morte você teria ficado sabendo através de uma notinha num jornal?
A culpa tavêz seja da imprensa, seja nossa, Leandro.
Porque, acredito que se todas as mortes cruéis, que são tantas, tivessem a mesma repercussão na imprensa como teve a de Isabella, elas provocariam a mesma indignação.
Você conheceu na Faculdade aquela historinha: "Se o cachorro morde o dono não é notícia, mas, se o dono morde o cachorro, vira manchete?".
Então, pra mim, a indignação da sociedade é proporcional à repercussão de um fato, repercussão esta que torna o fato mais próximo das pessoas.
Quanto à questão de pais separados,meu amigo, não sei onde vc viu no meu texto, algum tipo de "manifesto" contra o divórcio.
Eu poderia ser um pai separado e ter, ou não, esta mesma opinião. Fiz apenas um alerta. E é claro que o "cônjuge monstro" pode ser separado ou não.
Isso prá mim é uma coisa óbvia.
Abraço,
Renato
Olá Sr. Renato...
Li seus comentários no orkut.
Entendo sua indignação sobre como a Rede Globo de Televisão vem abordando o caso. Me parece que o maior interesse desta emissora é a continuidade mórbida desse crime bárbaro. Não confundamos isto com o papel jornalístico de trazer a notícia, de bem informar seus expectadores, leitores ou enfim, mas de gerar conflitos; de jogar com os telespectadores, ora trazendo evidências contra os acusados, ora em favor da defesa. Na verdade busca-se uma eternização
desta triste situação, independente da prisão do(s) culpado(s) ou não, mas reforço, da perpetuação do caso. Outras emissoras também cometem seus pecados de maneira a sensacionalizar o caso Isabella noticiando fatos já passados como se fossem furos de reportagem. Acho que isto mostra a fraca pauta ou profissionalismo dessas emissoras que estão preocupadas não com a violência causada,repercutida através dessa barbárie mas com a hora crucial da programação: a propaganda, o comercial, o banco, a loja, a grande indústria que financia a programação. Quando na verdade quem os assiste não são seres humanos, pais, mães, irmãos ou cidadãos horrorizados, perplexos, indignados com o estado tão alarmante da violência em nosso país, mas simplesmente meros "CONSUMIDORES DE SEUS PRODUTOS".
Um abraço
Renato,
Aprecio as suas postagens no orkut e admiro a sua postura diante dos fatos.
Gostaria de expressar toda a minha solidariedade a essa mãe, tios e avós materno, que perderam seu tesouro. Que a Paz de Deus tranquilize seus corações dilacerados. Justiça Já!!! que esses monstros todos sejam penalizados justamente, por esse ato hediondo, e que fiquem eternamente enquanto vivos, presos no inferno de suas consciências.
Eu tenho vontade de cortar a garganta desses assassinos e não acho que estarei me igualando a eles sabe por que ? Porque nos países que têm pena de morte, cabe ao carrasco executar a sentença e nem por isso ele é considerado assassino.
E sou totalmente a favor da Pena de Morte em casos de crimes hediondos e portanto, não teria remorso algum de matar assassinos que cometem crimes como esse e outros como o caso da Daniela Perez, João Hélio, Madeleine e tantos outros casos cruéis que nos massacram o coração.
Eu não consigo tirar a pequena Isabella do meu pensamento, de imaginar o pavor, a dor e sofrimento que antecederam a morte da pequena Isabella e a dor que a mãe a avó da menina estão sentindo.
Na condição de tb mãe e avó...sofro com elas e quero Justiça e não teria trauma algum de fazê-la com minhas próprias mãos.
Esses assassinos não merecem perdão. E isso é uma missão para DEUS...AINDA NÃO EVOLUI A ESSE PONTO...
Odeio esse casal !!! Odeio a FAMÍLIA NARDONI e JATOBÁ...assassinos e cúmplices sem coração e sem compaixão. Por que haveríamos de ter dó deles ???
Me desculpe se lhe choco com minha opinião, mas é o meu mais sincero sentimento !
Meu Orkut: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=14718909193870168028
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