Neste último feriado viajei de São Paulo com minha família para participar de um evento religioso em Curitiba. Eu, minha mulher e meus dois filhos, além de um colega deles, viajamos na sexta-feira, 18, e voltamos na segunda-feira, dia 21. Apesar do trecho em pista única, da falta de sinalização, dos buracos e do grande número de caminhões pesados, fizemos uma viagem de ida até certo ponto tranquila pela rodovia federal Régis Bittencourt, a BR 116, conhecida há muitos anos como a "rodovia da morte".
Porém, na viajem de volta, sentimos na pele os perigos da Régis Bittencourt e constatamos que ela é realmente uma estrada muito perigosa. Quem é obrigado a transitar por essa rodovia corre sério risco de morte em todo o seu trajeto.
Saimos de Curitiba por volta das 10 horas, com perspectivas de chegarmos em São Paulo por volta das 14 ou 15 horas. Mas, acabamos passando todo o dia na estrada. A 40 quilômetro antes da divisa com o estado de São Paulo, o trânsito simplesmente parou, devido a um grave acidente envolvendo dois caminhões e cinco automóveis. Cinco pessoas morreram.
O resgate só foi possível ser feito por helicóptero e a rodovia só foi liberada depois de mais de 10 horas do acidente. Os prejuízos materiais com esse descaso do governo são incalculáveis, além, é claro, das mortes.
Além do trecho de aproximadamente 40 quilômetros de pista única na serra, o que aumenta o perigo de acidentes graves, a rodovia é péssima também nos trechos duplicados. Falta acostamento adequado, sinalização e há muitos buracos. Realmente é um risco constante transitar pela Régis Bittencourt. Infelizmente, pagamos tantos impostos e somos obrigados a transitar por rodovias tão precárias.
4 Comentários:
Olá Renato!
Realmente, a Regis Bittencourt é um perigo.
Tive a triste oportunidade de conhece-la no final de 2007, quando viajei para Laguna - SC.
Levamos 19 horas para concluir o nosso trajeto, graças a um acidente em Miracatu ficamos exatamente 6 horas parados na BR.
E com tantos buracos demoramos mais umas 8 horas para sairmos dela.
É uma vergonha, mas ela será privatizada e com certeza isso ira mudar.
Só escrevi, pq entendo o drama que vc passou.
Helen Santos - http://helensantos.blogspot.com/
Este comentário foi removido pelo autor.
Oi Helen,
Posso imaginar também como foi a aventura de vocês.
Além desse grave acidente, vi outras colisões e capotamentos somente nesses 400 km até Curitiba.
Na volta, quando já estávamos aqui próximo à Itapecirica da Serra, chegamos a presenciar outro acidente. Um carro rodopiou e capotou no canteiro central. Ficamos a pensar que poderia ser alguma família, que também tivesse vindo de tão longe para sofrer um acidente já próximo de São Paulo.
Em 2002, eu e minha família ficamos uma semana em Águas Mornas, uma mini e bela cidade, colonizada por alemães, a 40 km de Florianópolis. Fomos de avião naquela época.
Comos gostamos muito da região, pensávamos em voltar de carro para curtir mais a viajem.
Porém, depois dessa experiência pela BR 116, difilcimente terei coragem de trafegar de carro por essa estrada. Só irei por terra por outra região, talvez pelo norte do Paraná, se as estradas forem melhores.
Abraço,
Renato Ferreira
É Renato, realmente é um sacrilegio andar pela BR...
Não sei se vc teve a oportunidade, mas depois dela vem a BR 101 que é um tapete, mas nessa viagem tambem presenciei acidentes logo a nossa frente, é um horror.
É muito ruim vc fazer uma viagem, imaginando que uma tragedia possa acontecer.
Adorei o seu blog, continue assim.
Abraço
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