sexta-feira, março 20, 2009

Em coletiva, Giglio reclama de ex-correligionários e critica atual administração

Cinco meses após as eleições de 2008, o deputado estadual Celso Giglio (PSDB) abriu as portas de seu novo escritório político em Osasco, à rua Cônego Afonso, 254, Jardim Agu, dando sinal de que, depois de alguns meses meio ausente, retorna com tudo à vida política da cidade. Para marcar a inauguração, Giglio reuniu a imprensa local e regional para uma entrevista coletiva, ocasião em que abordou diversos assuntos, dentre eles as eleições gerais de 2010.
Uma das primeiras indagações dos repórteres foi justamente sobre o silêncio do deputado durante os últimos meses. “A verdade é que tivemos uma derrota na última eleição cuja explicação ainda não foi encontrada. Precisei desse tempo para fazer reflexões e buscar razões que tivessem me derrotado e não encontrei”, afirmou o deputado.
Ele lembrou que não havia indicador de nenhum instituto de pesquisa, como Opinião e IBOPE, que o deixava fora do segundo turno, ao contrário, todos eles apontavam até certa vantagem de 2 a 3 pontos. “Mas, respeito o resultado eleitoral, apesar do povo ainda mostrar muita receptividade nas ruas e também questionar muito o resultado do pleito”.

Inelegibilidade – Outa questão levantada foi sobre a inelegibilidade de Celso Giglio, em razão das suas contas de 2004 terem sido rejeitadas pelo Tribunal de Contas e pelos vereadores da Câmara de Osasco. Mostrado-se indignado, Giglio disse que houve uma grande injustiça na reprovação de suas contas, até porque o processo foi extremamente irregular, com queima de etapas e, por fim, sem comunicá-lo previamente, impedindo sua defesa. Além disso, o Tribunal de Contas não apontou nenhum desvio de dinheiro ou fraude.
“O processo foi irregular, de tal forma que me dá ampla defesa e total condições de disputar novas eleições”.
Para ele, o que mais marcou foi o fato de como todo processo ocorreu, tanto é assim que ele já prevê que as contas do atual prefeito serão aprovadas, apesar de ter apontamentos muito mais graves. “Foi um julgamento político, fui injustiçado. Tanto que vamos ver os mesmos vereadores que rejeitaram as minhas contas, aprovando as contas do prefeito. Eles usam dois pesos e duas medidas”.

Eleições 2010 – Em Osasco, os jornais não falam em outra coisa senão na decisão de Francisco Rossi Rossi em disputar as eleições de 2010 a deputado estadual e o desejo do prefeito Emidio (PT), em ser candidato a governador. Sobre Rossi, Giglio lembrou que esse é um direito dele, lembrando que nas eleições de 2006, onze candidatos disputaram em Osasco o mesmo cargo, e sua votação foi a maior, com mais de 77 mil votos. “Vamos trabalhar para sermos colegas na Assembleia e quem sabe rachar a gasolina do carro”, disse bem humorado. Sobre a pretensões do Emidio, Giglio disse: “Suas ações são pequenas para embasar uma candidatura a governador. Seu governo tem uma avaliação que não consideramos boa. Em todo caso, respeito a candidatura e desejo sorte. Que ele seja feliz”.

Osasco – Ao ser questionado sobre a atual situação de Osasco atual, o tucano afirmou: “Há uma quantidade enorme de obras paradas, a cidade está mal cuidada, é lamentável”. O deputado fez questão de frizar que suas palavras são embasadas no estudo realizado pela Fundação Seade, que resultou no Índice Paulista de Responsabilidade Social, uma análise do biênio 2004/2006. "Osasco apresentou crescimento pífio, enquanto as demais cidades da região, como Santana de Parnaíba, Cotia, e Barueri, mostraram desenvolvimento na qualidade de vida da população. Nos três itens analisados, longevidade, riqueza e escolaridade, Osasco ficou abaixo da média do Estado. Isso é uma vergonha, está faltando trabalho, visão administrativa, visão de futuro, além de uma entrega de 24 horas à cidade”.

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