O STF (Supremo Tribunal Federal) começou a analisar nesta quarta-feira, 4, a denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) - foto - por envolvimento com o mensalão mineiro.
A denúncia foi apresentada ao Supremo pelo ex-procurador geral da República Antonio Fernando Souza. Para ele, Azeredo cometeu por sete vezes o crime de peculato e por seis vezes lavagem de dinheiro.
O relator do caso no Supremo, ministro Joaquim Barbosa, deve propor a abertura da ação penal contra o senador e ex-governador, como fez no caso do mensalão petista, quando denunciou 40 envolvidos no caso.
Azeredo e outros investigados, incluindo o empresário Marcos Valério, são acusados de montar e gerir um suposto esquema de "caixa dois" durante a campanha para a reeleição do tucano ao governo de Minas Gerais, em 1998.
Por ser senador, Azeredo será investigado pelo STF, enquanto que Marcos Valério e os demais venvovidos serão julgados pela Justiça Federal em Minas Gerais.
Segundo a denúncia, a SMPB, agência de Marcos Valério (apontado como o operador dos dois mensalões), alimentou financeiramente a campanha de Azeredo por meio de contratos de publicidade firmados com a Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais).
Em sua defesa prévia, Azeredo nega o envolvimento no esquema e afirma que Ministério Público não descreveu qualquer "fato criminoso" praticado por ele. Marcos Valério também nega participação.
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