Bem que os governistas tentaram, mas não conseguiram evitar pela segunda vez a criação da CPI do MST. Contendo mais assinaturas do que o exigido pelo Regimento, 171 de deputados federais e 27 de senadores, o requerimento da CPI foi lido nesta quarta-feira, 21, em sessão do Congresso Nacional. Até a meia-noite, o governo teria prazo para convencer alguns parlamentares da base governista a retirarem suas assinaturas e evitar a CPI, como aconteceu há um mês, mas desta vez não conseguiu.
Com a CPI, a oposição pretende investigar o montante e como são usados os recursos federais que o governo repassa para ONGs ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra. Conforme já foi apurado, nos últimos cinco anos, foram repassados pelo governo Federal mais de R$ 160 milhões de verbas públicas ao MST.
Agora, com a criação da CPI, o governo, que tem maioria nas duas Casas, vai tentar ocupar a presidência e a relatoria e, assim, evitar o aprofundamento das investigações. Segundo os governistas, eles vão também tentar investigar na CPI entidades ligadas ao agronegócio, cuja bancada foi a principal interessada na instalação da CPI do MST. A ideia é evitar desgaste ao Palácio do Planalto em ano pré-eleitoral.
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