Pré-sal une Cabral, Lindbergh e Aécio contra Dilma
A falta de acordo pela divisão dos royalties do petróleo fez surgir um grupo supratirdário contra o governo Dilma Rousseff (PT). O grupo reúne governistas como os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Francisco Dornelles (PP-RJ) e políticos da oposição como o senador e estrela tucana Aécio Neves (MG). Eles contam com o apoio do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que se julga prejudicado pela proposta do governo.
Em recente reunião com a bancada Federal do Rio, Cabral propôs uma estratégia para dimminuir a quantia que a União quer arrecadar com o pré-sal. Os Estados produtores reivindicam uma fatia maior, alegando que são eles que irão sofrer a degradação ambiental provocada pela exploração das jazidas de óleo e gás. Os recursos giram em torno de R$ 8 bilhões anuais.
E os cariocas contam ainda com o apoio de Aécio, um carioca de coração, que, mesmo sendo por Minas, que não produz petróleo, aderiu à causa. O tucano, que já mira a sucessão presidencial em 2014, vê nessa briga dos royalties mais uma chance de fustigar o governo petista. Tanto que, recentemente no Senado, Aécio e o petista Lindbergh discursaram sobre o tema e não pouparam críticas ao governo.
Para Lindebergh, o Brasil vive “um período de centralização excessiva de arrecadação nas mãos da União”. Já Aécio Neves afirmou que estados produtores e não produtores devem se unir para forçar "a União a abrir mão de parte do grande volume que arrecada em detrimento dos Estados".
Nesta semana, o Congresso se reúne para votar o veto do ex-presidente Lula ao marco regulatório aprovado em 2010. E os Estados produtores querem mudar essa proposta. Assim, parlamentares desses Estados tentarão obstruir a votação e levar o caso para o STF (Supremo Tribunal Federal).
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