terça-feira, outubro 16, 2012

Giglio e Emidio fazem de Jorge Lapas o prefeito da minoria em Osasco

Com certeza, nem a população de Osasco e nem o próprio Jorge Lapas (PT) - foto abaixo - merecem passar pelo vexame que está ocorrendo em Osasco, o principal pólo econômico da região Oeste da Grande São Paulo, com esta encrenca toda que se transformou a eleição municipal. Uma vez que mesmo com 404 mil eleitores indo às urnas e votando em seis candidatos inscritos pela Justiça Eleitoral, a eleição só será decidida nos Tribunais e, se ficar como está no momento, o prefeito eleito Jorge Lapas não será o legítimo prefeito da maioria, já que obteve 138 mil votos, contra 149 mil do primeiro colocado Celso Giglio. Só que o tucano foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e, consequentemente, teve seus votos invalidados pelo TSE.


Considero, contudo, que o menos culpado nesse imblóglio eleitoral, que configura mais como um golpe na própria democracia, onde a vontade da maioria deve prevalecer, não é o Jorge Lapas, indicado como candidato 30 dias antes da eleição em função da renúncia do deputado federal João Paulo Cunha. Em minha opinião, existem dois culpados por essa situação inusitada em Osasco, onde o prefeito eleito recebeu menos votos e, portanto, não representa a vontade da maioria. São eles: o deputado estadual Celso Giglio (PSDB)  - à esquerda - e o atual prefeito Emidio de Souza (PT).


E explico por quê: Desde que resolveu ser candidato a prefeito de Osasco, com certeza, Celso Giglio sabia de sua situação embaraçosa na Justiça Eleitoral, em virtude de suas contas terem sido reprovadas pelo Tribunal de Conta do Estado e rejeitadas pela maiora dos vereadores osasquenses. Assim, outro tucano deveria ter sido o candidato, evitando esse transtorno para a população. Nesse caso, penso também que a própria Justiça Eleitoral tem a sua parcela de culpa, já que permitiu o registro dessa candidatura, fato que levou praticamente 150 mil eleitores votarem no tucano.


Já o prefeito Emidio de Souza, ao meu ver, é culpado pela administração que fez e que foi reprovada nas urnas. Ao contrário de quatro anos atrás, quando foi reeleito com a maioria dos votos, agora, ficou provado que o eleitorado de Osasco não aprovou a aministração petista, votanto em sua maioria nos candidatos da oposição.


Pelo exposto acima, é que defendo a tese da realização de um segundo turno, ou, de preferência, a anulação desse pleito e a a realização de uma nova eleição, sem a partipação de candidatos com pendências na Justiça. Assim, o eleitor exerceria o seu  sagrado direito de cidadão sem ter que ver o seu voto anulado pela Justiça Eleitoral. E, por outro lado,  o prefeito eleito, que poderia ser o próprio Jorge Lapas, se sentiria o legítimo representante da maiora do eleitorado.


E a tese pela realização de novas eleições continua recebendo mais adeptos no município. Há uma petição eletrõnica na Internet, que até o momento, já recebeu mais de 2.800 assinaturas, e também uma lista impressa colhendo assinaturas na região central da cidade. Enquanto isso, Celso Giglio entrou com recursos no TSE pedindo a revisão dos votos que o consideraram impugnado, e os petistas já festejam a vitória de Jorge Lapas. É possível que ainda nesta semana, o Juiz Eleitoral de Osasco, Samuel Karasin, receba comunicação oficial do TSE para definir a situação em Osasco.


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