Endividamento das famílias continua subindo
Conforme os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central, o endividamento das famílias voltou a crescer em abril, batendo novo recorde. De acordo com esses dados, a relação entre a dívida total dos domicílios e a renda acumulada em doze meses chegou a 44,23% em abril, contra 43,97% do mês de março. No ano passado, esse percentual era de 42,57%.
Por outro lado, a parte da renda mensal das famílias, destinada ao pagamento de dívidas financeiras caiu em abril, mantendo a trajetória do mês anterior. Conforme informações do BC, as famílias gastaram 21,54% do ganho mensal para pagamento de compromissos financeiros em abril. Em março, esse índice foi 21,61% e, em 2012, o percentual era de 22,77%.
Ainda segundo o Banco Central, o endividamento das famílias brasileiras cresceu mais graças ao crédito imobiliário, uma dívida de longo prazo e com juros menores fato que pesa menos no orçamento mensal. Excluindo o crédito imobiliário, o endividamento das famílias seria de 30,47%, estável ante o mês anterior e em queda ante os 31,29% registrado em abril do ano passado.
Já pelo lado da pessoa física, houve uma demanda menor por crédito, segundo dados da Serasa Experian. Mas, mesmo assim, para os especialistas, o nível ainda é elevado. Além disso, conforme os dados do BC, até maio, a concessão de crédito para pessoa física em linhas consideradas rotativas, aquelas com recursos mais caros, de curto prazo e, teoricamente emergenciais, cresceu 13,2% no ano até maio. Os desembolsos de linhas não-rotativas, excluindo crédito imobiliário, cresceram 9,7% na mesma comparação. (Com informação da Folha de S. Paulo)
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