PMDB exige corte de ministérios e pressiona Dilma
Parece que o PMDB não está mesmo disposto a facilitar o caminho para a reeleição da Presidente Dilma Roussef (PT), mesmo sendo o principal partido da base governista,. Depois de criar dificuldades no Congresso e ajudar a oposição a derrotar o governo em votações de projetos importantes do Executivo, o PMDB cria, agora, mais, um sério problema para a Presidente da República. Durante entrevista à Folha e ao UOL (www.folha.com ), nesta quinta-feira, 18, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) - foto - revelou que o seu partido vai recomendar à presidente Dilma Rousseff que ela extingue 14 Ministérios e faça já uma reforma ministerial, reduzindo de 39 para 25 o atual número de pastas.
Durante a entrevista, o presidente da Câmara, que é do mesmo partido do vice-presidente Michel Temer (SP), afirmou também que o PMDB vai sugerir à presidente Dilma que ela passe a dialogar mais com os congressistas e aliados. Henrique Alves, o terceiro na lista sucessória do Planalto, justificou essas meditas, citando as reuniões do conselho que, segundo ele, não ocorre mais, como acontecia no governo Lula. "Há quanto tempo não se reúne o conselho político? Eu não me lembro a última vez", disse Alves.
Com essa pressão, o PMDB devolve à Presidente da República a bola que Dilma Rousseff passou para o Congresso, logo após as manifestações das ruas ao propor a instalação de um plebiscito sobre a reforma política, proposta 4sta enterrada pelo Parlamento. Dilma queria, inclusive, que as mudanças já valessem para as eleições de 2014. Contudo, além das resistências no Congresso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também informou ao Governo que precisaria de 70 dias, no mínimo, para organizar o plebiscito.
Portando, o aliado PMDB coloca Dilma numa saia justa, pois, a redução no número de Ministérios foi solicitada também pelo povo nas ruas. "Há um consenso hoje na questão do número exagerado de ministérios. Os partidos da base deveriam dar essa colaboração, delegando à presidente Dilma ampla liberdade de recompor o seu ministério",afirmou Henrique Alves, acrescentando ainda: "Se Dilma cortar parte de seus 39 ministérios, ela daria uma resposta ao que o país quer e exige nas ruas"
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