quinta-feira, dezembro 12, 2013

João Paulo lança revista para mostrar sua inocência


Com o objetivo de negar qualquer participação ou crime e provar sua inocência na Ação Penal 470 – o chamado mensalão – o deputado Federal, João Paulo Cunha (PT-SP), lançou nesta quarta-feira, 11, na Câmara dos Deputados, com a presença de dezenas de parlamentares e amigos, uma revista negando todas as acusações feitas contra ele pela Procuradoria-Geral da República e aceitas pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo. Condenado por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, João Paulo mostra na revista, de forma didática, as "acusações" e "a verdade" dos fatos, segundo ele, além de diversos documentos, relatórios e publicações da imprensa que reforçariam os seus argumentos contra o que o deputado chama de um "julgamento midiático”.

No caso, por exemplo, da acusação referente ao Contrato de Publicidade na Câmara, a revista traz:
ACUSAÇÃO: 
Segundo o ministro-relator, “a decisão 
de abrir uma nova licitação foi, 
efetivamente, tomada pelo réu João 
Paulo Cunha”. Procede essa afirmação?”

A VERDADE:
 ”Não! Legalmente, a Câmara não poderia realizar uma 
nova prorrogação do contrato de publicidade em vigor 
com a Denison. Então, a Secretaria de Comunicação 
(SECOM) da Câmara dos Deputados, através de seu 
Diretor, solicitou a abertura de uma nova licitação.”

Sobre o saque de R$ 50 mil no Banco Real, a revista diz:
ACUSAÇÃO:
O ministro-relator afirmou que o Deputado João Paulo Cunha 
“negou ter recebido qualquer quantia”, mas, depois “mudou sua 
versão inicial”. A afirmação do ministro-relator é “a de que ela 
(Sra. Márcia, esposa do Deputado João Paulo Cunha) teria ido 
àquele banco (Rural) para pagar uma fatura de TV a cabo”. Houve 
então uma versão inicial que depois foi mudada?”

A VERDADE:
“Não. Márcia Regina Milanesio Cunha era assinante da TVA. Na ocasião,
o banco da compensação era o Rural. A única agência em Brasília era
aquela. O valor da fatura do mês de setembro de 2003 veio diferente dos
meses de agosto e outubro de 2003 (confira nos documentos ao lado). Esta
pendência a própria TVA pediu para tentar solucionar em qualquer agência.
E foi assim que a esposa de João Paulo Cunha “foi tentar resolver um
problema na conta de TV a cabo”, conforme descrito em ofício enviado
pelo deputado à CPMI dos Correios. Portanto, o deputado nunca disse que
sua esposa Márcia foi “àquele banco pagar uma fatura de TV a cabo”,
como afirma o ministro-relator, que não leu os autos e nem o ofício
enviado por João Paulo Cunha à CPMI dos Correios, e repetiu o que ouviu
por setores da imprensa. Neste ofício, João Paulo não mencionou esse
dinheiro porque estava seguro que eram recursos do PT.”

Ainda sobre o saque:
ACUSAÇÃO:
Então, por que a Sra. 
Márcia foi buscar o 
dinheiro no Banco Rural?

A VERDADE:
“O dinheiro solicitado a Delúbio Soares, (tesoureiro do PT 
Nacional) foi disponibilizado nessa agência. Márcia estava 
tão segura da correção e que os recursos eram do PT que se 
identificou, tirou cópia do documento e assinou o recibo.
No depoimento de Delúbio Soares, fica confirmado que 
ele pediu a Marcos Valério para disponibilizar a quantia. 
No depoimento de Marcos Valério, confirma-se que ele 
recebeu e atendeu a um pedido de Delúbio. Ou seja, não há 
contradição nos depoimentos dos dois, que atestam que um 
pediu e o outro disponibilizou os recursos para as pesquisas.”

Já no final da revista, antes de publicar, com imagens,
diversos momentos de sua carreira política, a revista de João Paulo diz:
“Para provar que João Paulo não praticou nenhuma 
ilegalidade, em quantos fóruns jurídicos e políticos 
forem necessários, lá estará se manifestando a voz de 
um coletivo que tem uma história de mais de trinta anos 
de um mandato democrático e popular. Um mandato 
parlamentar atuante que se expressa nas lutas 
democráticas, pela garantia de direitos, pela inclusão 
Social e melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. 
Bem como, em inúmeras conquistas sociais, políticas 
e econômicas, que ficarão marcadas para sempre na 
forma de melhorias em várias cidades do Estado de 
São Paulo.”

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