sexta-feira, maio 23, 2014

Briga entre Aécio e Cardozo parte para 3º round


Aécio Neves e José Eduardo Cardozo trocam acusações sobre política de segurança pública

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República, voltou a criticar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nesta quinta-feira, 22, sobre a política de segurança pública do governo Dilma Roussef (PT). E, como numa luta de boxe, este já é o terceiro round entre o senador mineiro e o ministro petista. Na quarta-feira, 21, Aécio criticou o governo da Dilma, apontando problemas nos repasses de recursos federais aos estados.


Segundo Aécio, o governo Dilma repassa pouquíssimos recursos para a área de segurança em todo o país. O pré-candidato tucano chegou a afirmar também que, caso seja eleito, mudará o nome da Pasta para Ministério da Justiça e Segurança Pública. Cardozo não perdeu  tempo e rebateu as críticas, desqualificando o mandato de Aécio Neves. "Estou espantado com as críticas de Aécio. Ele é um parlamentar com atuação pífia em segurança", disse o ministro.


Na noite de quinta-feira, 22, o tucano partiu para o terceiro round da briga, ao afirmar que as declarações do ministro da Justiça "são de um militante partidário e sem fundamento". Para Aécio, Cardozo mostra desconhecer a sua história política e afirmou que as declarações do ministro "são grosseiras".


Aécio disse que em 2011 apresentou um projeto de lei propondo o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário. O tucano disse ainda que o PSDB participou de todas as discussões sobre a reforma do Código Penal, com a apresentação de 50 emendas.


"Disse e repito que o governo federal é omisso no enfrentamento dos desafios da segurança pública. É lamentável ver um ministro de Estado utilizando o cargo público para falar como militante partidário. Ele não só diminui o cargo que ocupa, mas confirma que o PT definitivamente não separa a esfera pública da partidária", cutucou Aécio.


Continuando em sua tréplica contra o ministro da Justiça, o senador tucano disse que o governo federal participa apenas com 13% dos gastos em segurança pública no país. "Pena também que o ministro não tenha usado a oportunidade para esclarecer se é verdadeira a denúncia que circula de que, por decisão sua, a Polícia Federal agora é obrigada a avisar previamente ao ministro cada vez que ocorre uma investigação que envolva uma pessoa pública. O tempo das bravatas acabou. A velha tática de atacar para não ter que explicar já é percebida por todo o país. Por isso, cada vez mais brasileiros exigem mudanças no país", afirmou Aécio Neves.


Acompanhe Renato Ferreira também no Blog: www.renatojogoaberto.blogspot.com 
pelo Twitter: www.twitter.com/orenatoferreira 
e no Facebook: www.facebook.com/ornatoferreira 

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial

web counter free
-- Fim do codigo Contador -->