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Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras |
A situação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa , se complica a cada dia e, agora, não somente na Justiça do Brasil, mas, também na Justiça da Suíça. Depois de ter sido preso novamente pela Polícia Federal, nesta semana, sob a alegação de risco de fuga para o exterior, Costa, agora, é alvo de ação penal movida pela Justiça suíça por lavagem de dinheiro. A informação foi publicada nesta quinta-feira, 12, pelo site do jornal O Estado de São Paulo. O ex-diretor da Petrobras é apontado como um dos principais envolvidos no esquema de lavagem de R$ 10 bilhões descoberto pela operação Lava-Jata da Polícia Federal.
Há mais de um mês, Paulo Roberto Costa havia sido preso por determinação da Justiça Federal do Paraná. Posteriormente, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandoswki, determinou que o processo fosse enviado ao STF devido ao envolvimento do deputado Federal André Vargas (ex-PT). Na ocasião, Lewandoswki decidiu também que todos os detidos na operação fossem soltos, dentre eles, Paulo Roberto Costa. Mas, nesta semana, a Suprema Corte desmembrou o processo e o devolveu à Justiça do Paraná.
Assim, um dia após o seu seu depoimento à CPI do Senado, ocorrido na quarta-feira, Paulo Roberto Costa teve decretada a sua prisão preventiva pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná. O juiz justificou a sua decisão alegando risco de Costa fugir em função de ter ocultado da Justiça e da CPI que possuía 23 milhões de dólares depositados em bancos suíços. A justiça do país europeu bloqueou esse montante de dinheiro do ex-diretor da Petrobras, distribuído em doze contas.
Doleiro
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Alberto Youssef, doleiro envolvido na Lava-Jato |
Nesta semana também, a Polícia Federal detectou mais dinheiro no exterior em nome de pessoas presas pela Operação Lava-Jato. Em contas atribuídas ao doleiro Alberto Youssef, principal alvo da Lava-Jato, a PF descobriu, na Suíça, depósitos de empresas sob investigação por desvio de recursos em obras da Petrobras. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 13. De acordo com as informações divulgadas pela PF, os depósitos foram efetuados por empreiteiras e por uma das empresa subcontratadas para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Segundo informações, a construção da refinaria Abreu e Lima foi iniciada com um custo de 2,5 bilhões de dólares, mas, deverá ter um final com custos de 20 bilhões de dólares. Os indícios de superfaturamento na obra foram apontados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Conforme as investigações da Polícia Federal, Youssef e Paulo Roberto Costa participaram desse esquema de desvio de dinheiro público na refinaria Abreu e Lima.
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